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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Rivais de Obama têm 4º round na disputa por candidatura nos EUA (Postado por Lucas Pinheiro)

Os pré-candidatos do Partido Republicano dos Estados Unidos voltam a se enfrentar nesta terça-feira (31) em mais uma votação primária para decidir quem vai concorrer com o presidente Barack Obama nas eleições de novembro.

O empresário e ex-governador de Massachusetts Mitt Romney se destaca como favorito a vencer a disputa na Flórida e a se isolar na liderança da disputa, segundo pesquisas de intenção de voto divulgadas na véspera da votação.

A primária da Flórida é a quarta prévia realizada pelos republicanos e, apesar de Romney aparecer desde o início como favorito, cada uma das três rodadas da disputa interna até agora teve um vencedor diferente. O ultraconservador Rick Santorum venceu em Iowa, Romney ganhou em New Hampshire e o ex-presidente da Câmara de Deputados Newt Gingrich saiu vencedor na Carolina do Sul, o que tornou a disputa acirrada e deixou incerta a candidatura do partido rival de Obama.

Caso confirme seu favoritismo na Flórida, Romney vai se aproximar de garantir a indicação como candidato presidencial, mas seu principal rival, Gingrich, prometeu disputar as prévias em todos os 50 estados até a convenção do partido, em agosto. O resultado da primária desta terça deve ser anunciado durante a madrugada de quarta-feira (1º).

Segundo as pesquisas, Romney, um milionário investidor de risco, supera Gingrich por 15 pontos na Flórida, 42% contra 27% de intenções de voto, segundo uma pesquisa da NBC/Marist. Outra nova pesquisa do jornal The Miami Herald mostrou Gingrich onze pontos atrás de Romney.

Apesar das pesquisas, Gingrich disse que espera uma disputa muito apertada na Flórida, campo de batalha chave nas eleições presidenciais de novembro. Gingrich previu uma campanha "selvagem" e disse que "Romney tem o enorme desafio de tentar obter uma maioria na convenção" (nacional republicana em agosto), que marcará o final das primárias e da qual sairá o candidato republicano definitivo.

Gingrich recebeu um impulso neste fim de semana quando seu ex-rival Herman Cain decidiu apoiá-lo publicamente. Também a ex-governadora do Alasca Sarah Palin, uma das favoritas da ala ultraconservadora republicana dominada pelo Tea Party, apontou a candidatura de Gingrich dizendo aos seus partidários que "votem em Newt" na Flórida. Gingrich reafirmou suas credenciais conservadoras ao argumentar que apenas um verdadeiro conservador como ele tem chances de vencer Obama.

Os principais pré-candidatos
Empresário e ex-governador do estado de Massachusetts, Romney foi derrotado por John McCain nas primárias republicanas de 2008 e vem sendo apontado como favorito para representar o partido em 2012. Ele tem 64 anos e lançou a pré-candidatura em junho com um discurso econômico duro, dizendo que Obama "faliu a América". Apesar de ter acenado apoio ao movimento consevador Tea Party, Romney tem um dos projetos mais ao centro entre os principais pré-candidatos.

O principal obstáculo de Romney pode ser seu apoio como governador a um programa de saúde em Massachusetts que se tornou um modelo para a reforma do sistema de saúde de Obama. Muitos republicanos são contra essas reformas. O fato de Romney ser mórmon também pode ser um impedimento para conquistar votos de cristãos evangélicos do sul. Sobre ele pesa a fama de ser "duas-caras", depois que mudou de posição em questões como aborto, direitos dos gays e controle de armas em sua pré-candidatura presidencial em 2008, depois de governar Massachusetts mais ao centro.

Já Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, foi o primeiro a oficializar a pré-candidatura no Partido Republicano, em maio. Aos 67 anos, ele é um conservador famoso por batalhas sobre Orçamento com o ex-presidente Bill Clinton, quando era presidente da Câmara, na década de 1990. Ele também tem sido um crítico feroz do governo de Obama, principalmente de sua reforma da saúde.

Ele é muito respeitado por ter liderado os congressistas republicanos quando acabaram com 40 anos de oposição, em 1994. Mas, como um de seus pontos fracos, críticos apontam sua tendência a ser temperamental, qualidade que os americanos não consideram desejável para seus presidentes. Ele já fez várias declarações consideradas pouco diplomáticas.

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