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quinta-feira, 28 de junho de 2012


Suprema Corte dos EUA mantém reforma de saúde de Obama

Em grande vitória para presidente há quase quatro meses da eleição, corte aprova parte central que obriga americanos a comprar seguro de saúde

iG São Paulo  -






Por cinco votos a quatro, a Suprema Corte dos EUA manteve nesta quinta-feira a parte central da reforma de saúde do presidente Barack Obama, conhecida popularmente como ObamaCare, garantindo-lhe uma grande vitória há quase quatro meses da eleição.
AP
Partidários da reforma de saúde de Barack Obama comemoram do lado de fora da Suprema Corte decisão que manteve lei
A decisão significa que a reforma histórica continuará em vigor durante os próximos vários anos, afetando a forma como incontáveis americanos recebem e pagam por sua assistência pessoal de saúde.
Escrita pelo chefe de Justiça John Roberts, a decisão apoia a peça central da lei de Obama conhecida como "mandato individual", que obriga todos os americanos a comprar um seguro de saúde se não quiserem pagar uma multa federal. A sentença da corte permite que a lei continue com seu objetivo de cobrir mais de 30 milhões de americanos que não tem seguro-saúde atualmente.
A corte encontrou problemas com a expansão prevista pela lei do Medicaid — cobertura federal de saúde para os pobres —, mas, mesmo nesse quesito, afirmou que ela poderia prosseguir enquanto o governo federal não ameaçar reter a cota total do Medicaid dos Estados que se negarem a participar da extensão.
Os quatro juízes liberais da corte, Stephen Breyer, Ruth Bader Ginsburg, Elena Kagan e Sonia Sotomayor, uniram-se a Roberts em sua decisão. Os juízes Samuel Alito, Anthony Kennedy, Antonin Scalia e Clarence Thomas discordaram.
Os opositores da medida disseram que o Congresso não poderia forçar as pessoas a comprar produtos de companhias privadas. O governo afirmou que o seguro de saúde não poderia ser comparado a um produto qualquer.
Reação de Obama e Romney 
“A decisão de hoje foi uma vitória para pessoas de todo o país”, disse Obama em rede nacional. “Deveria ficar bastante claro que eu não fiz isso porque era uma boa política. Fiz porque era bom para o país.”
AP
Presidente dos EUA, Barack Obama, acena enquanto caminha para helicóptero na Casa Branca, em Washington
Ao comemorar a decisão da Suprema Corte, Obama pediu que não sejam reiniciadas as discussões políticas que dividiram o país durante sua tramitação, há três anos. "O país não pode se permitir brigar nas mesmas batalhas políticas. Essa é a hora de avançar", afirmou.
Obama, que se pronunciou poucas horas após a corte considerar constitucionais as partes principais de sua reforma aprovada em 2010, lembrou por exemplo que, a partir de agora, as seguradoras não poderão rejeitar como clientes pessoas que já tenham sofrido doenças. "Se você é um dos mais de 250 milhões de americanos que têm cobertura de saúde, manterá sua cobertura. Essa lei só a transforma em mais segura e acessível", disse.
Obama também lembrou que as companhias de seguros médicos não poderão impor limites à quantidade de cuidados que seus segurados devem receber e não poderão discriminar crianças com histórico de doenças.
O presidente enumerou as vantagens que a reforma traz progressivamente, como o fato de jovens adultos de até 26 anos estarem incluídos nas apólices de seus pais enquanto estudam e não podem pagar por sua própria apólice.
AFP
Partidários marcham em apoio à reforma de saúde de Obama em frente da Suprema Corte dos EUA, em Washington
Obama lembrou que os americanos que ainda não têm seguro poderão optar, a partir de 2014, por "um leque de seguros privados de qualidade e acessíveis". "Tenho certeza de que, quando olharmos para trás daqui a cinco, 10 ou 20 anos, estaremos melhor, porque tivemos a coragem de aprovar essa lei, mantê-la e seguir adiante", concluiu.
A assistência à saúde é um tema profundamente polarizante nos EUA, e os republicanos se opõem fortemente à legislação de Obama. De olho nas eleições de novembro, os membros da oposição foram rápidos em reagir.
"A decisão de hoje da Suprema Corte estabelece o que está em jogo em novembro. Agora, a única forma de salvar o país de um governo que explodirá o Orçamento pela ObamaCare é por meio da eleição de um novo presidente", disse o presidente do Partido Republicano, Reince Priebus, em uma declaração.
O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, condenou a decisão da corte e disse que o conjunto de mudanças no sistema constitui uma "má lei". Romney, que defendeu plano semelhante para o Estado de Massachusetts quando era governador, disse que tais mudanças devem ser deixadas nas mãos de cada Estado e não impostas pelo governo federal. Ele prometeu também revogar a reforma de saúde caso vença a disputa presidencial em novembro.
Reuters
Candidato republicano, Mitt Romney, faz pronunciamento depois de Suprema Corte decidir manter parte central de reforma da saúde de Obama
*Com BBC, AP e EFE

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