Obama e Hillary medem forças no Estado da Flórida
de Miami
Barack Obama iniciou hoje uma viagem pela Flórida (Estados Unidos) como preparação para enfrentar o candidato republicano, John McCain, a qual coincidiu com a presença da senadora Hillary Clinton, que não desiste da luta pela candidatura presidencial do Partido Democrata.
Obama falou perante mais de 15.000 pessoas em Tampa, costa oeste e planejava participar de um evento de arrecadação de fundos em Maitland, no centro do Estado, no que representou sua primeira visita à Flórida após nove meses.
Sua chegada a um dos Estados fundamentais nas eleições presidenciais de novembro aconteceu um dia depois da visita do senador McCain, que fez um discurso em Miami relacionado com Cuba e criticou Obama por querer dialogar, sem condições prévias, com o chefe de Estado da ilha, Raúl Castro.
Em seu discurso, no qual abordou vários temas, disse que está muito perto de conseguir a candidatura, ao mesmo tempo em que afirmou que os democratas se manterão unidos nas eleições de novembro.
A respeito da Guerra do Iraque, Obama disse que colocará um fim no conflito até 2009 e logo voltou-se contra seu virtual oponente republicano, advertindo que se McCain for eleito, isso representará um terceiro mandato do atual presidente George W. Bush.
"As pessoas estão prontas para virar a página, nós vamos fazer isso aqui na Flórida", declarou o senador pelo Estado de Illinois.
No evento, Obama não se referiu aos delegados democratas do Estado da Flórida, um assunto que centrou o discurso de Hillary na primeira parada de sua viagem pelo Estado.
A agenda de Obama na Flórida inclui outro evento de arrecadação em Hollywood, ao norte de Miami, na quinta-feira, e um encontro com a influente comunidade cubano-americana no dia seguinte.
Enquanto isso, Hillary voltou ao sul da Flórida onde exigiu que o Comitê Nacional Democrata reconheça os votos do Estado e de Michigan, que foram punidos por antecipar as eleições primárias.
A senadora por Nova York disse em discurso em Boca Raton, ao norte de Miami, que não só devem contar os votos emitidos em 29 de janeiro, como também os 210 delegados do Estado deveriam ser reconhecidos na convenção democrata.
"Acho que o Partido Democrata deve contar esses votos. Eles devem contá-los exatamente como foram emitidos", expressou Hillary perante 700 indivíduos em uma comunidade de pessoas aposentadas.
A senadora ganhou cerca de 50% dos votos emitidos por 1,7 milhão de eleitores democratas em janeiro, enquanto Obama obteve 33%.
A ex-primeira-dama, após as primárias de terça-feira, tem 1.778 delegados e Obama, 1.959, segundo a imprensa local, e para obter a candidatura democrata são necessários um total de 2.025 delegados.
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