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terça-feira, 3 de junho de 2008

Hillary cogita ser candidata a vice na chapa de Obama, diz agência


Os rivais democratas Hillary Clinton e Barack Obama; ela cogita ser vice, diz AP

A ex-primeira-dama e senadora por Nova York Hillary Clinton cogita aceitar a candidatura a vice-presidência em uma eventual chapa de seu rival, o senador por Illinois Barack Obama, segundo informações divulgadas pela agência de notícias Associated Press.

De acordo com a agência, Hillary disse em reunião com legisladores democratas de seu Estado que estaria "aberta" para a possibilidade de uma nomeação à candidatura de vice, caso isso possa ajudar o Partido Democrata a chegar à Casa Branca em novembro.
Reuters

Os rivais democratas Hillary Clinton e Barack Obama; ex-primeira-dama cogita ser candidata a vice para ajudar o partido, diz AP

Segundo a AP, Hillary deu as declarações durante uma teleconferência com legisladores de Nova York, realizada nesta terça-feira. A afirmação seria uma resposta a uma pergunta da democrata Nydia Velazquez, que disse acreditar que a melhor maneira de Obama conquistar importantes eleitorados --entre eles os hispânicos-- seria escolhendo Hillary para ser vice de sua chapa.

"Eu estou aberta para isso, se for ajudar o partido em novembro" respondeu Hillary.

Anteriormente nesta terça-feira, a Associated Press divulgou que Hillary anunciaria sua saída da corrida na noite desta terça-feira, caso o rival atingisse o número suficiente de delegados.

No entanto, a informação foi desmentida pouco tempo depois por sua equipe de campanha em um comunicado: "A matéria da AP está incorreta. A senadora Hillary Clinton não concederá a nomeação nesta noite".

"Não é sobre isso que a senadora falará esta noite. Ela falará sobre os 18 milhões de votos que recebeu e os temas que lhe importam. Falei com ela hoje. Ninguém neste momento tem os números para ser o candidato do Partido Democrata", disse Terry McAuliffe, diretor da campanha de Hillary.

Nesta terça-feira, dois Estados --Montana e Dakota do Sul-- votam nas primárias que colocam Obama a poucos delegados do número que ele precisa para garantir a nomeação do Partido Democrata e enfrentar o republicano John McCain na disputa pela Casa Branca em novembro, nas eleições gerais.

Persistência

Obama lidera a disputa no número de superdelegados. Até o momento, ele tem 335 nomes a seu favor, contra 293 que apóiam Hillary. Mesmo assim, nas últimas semanas, Hillary se mostrou determinada a continuar. Em seus discursos, ela ressalta que os superdelegados (líderes partidários e políticos eleitos que votam independentemente) não estão comprometidos oficialmente até a data da convenção, o que daria a ela a chance de convencer os indecisos, ou até mesmo aqueles que apóiam Obama.

Para isso, ela investe em dois argumentos centrais: a maioria dos votos populares e seu apelo diante dos trabalhadores brancos.

Segundo os cálculos do site especializado Real Clear Politics, com a validação dos votos populares de Michigan --onde a cédula eleitoral contava apenas com o nome de Hillary-- e Flórida, Hillary tem uma margem de 161.121 votos sobre Obama, com um total de 17.429.779.

Comparativamente, isso representa uma diferença de apenas 1% sobre os votos de Obama. Mas com pouco tempo e poucas oportunidades de virar o jogo, é o suficiente para Hillary fazer uma forte campanha por sua candidatura.

Carta

Na semana passada, Hillary enviou uma carta a cada um dos 797 superdelegados na qual afirma que ela é a melhor candidata para enfrentar o provável candidato republicano John McCain nas eleições gerais de 4 de novembro.

No texto, Hillary escreve: "Quando os últimos votos forem depositados em 3 de junho, nem o senador Obama nem eu teremos assegurado a nomeação. Caberá a vocês escolher o nomeado de nosso partido e eu gostaria de dizer a vocês que eu acredito ser a candidata mais forte [...] e seria a melhor presidente e comandante-chefe".

Para Richard Parker, professor de ciência política da Universidade de Harvard e especialista em campanha política, é certo que Hillary "continuará na corrida democrata até a Convenção Nacional, tempo no qual ela continuará apelando aos superdelegados".

Já para David Karol, especialista em política norte-americana e professor da faculdade de Ciência Política da Universidade de Berkeley, Hillary não conseguirá influenciá-los. "Os superdelegados vêem televisão, lêem jornais, falam entre eles. Hillary está tentando tudo o que pode; está lutando até o último minuto. Eu não acredito que possa influenciar os superdelegados, não há nenhum segredo que ela tenha", afirma, em entrevista à Folha Online.

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