E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

domingo, 15 de maio de 2011

Dívida dos EUA tende a alcançar seu limite nesta segunda-feira

14/5/2011 9:26,  Por Redação, com agências internacionais - de Washington
dívida
Sem responder à dívida os dólares norte-americanos entrariam em crise

A dívida norte-americana alcança, nesta segunda-feira, o limite autorizado pelo Congresso, mas os parlamentares se negam a ampliar o valor. O Tesouro dos EUA alerta desde abril que 16 de maio é a data para a dívida alcançar o teto de US$ 14,294 trilhões. O Estado não pode aumentar o endividamento além deste valor. O governo insiste para que o Congresso aumente o teto, mas o tema divide os parlamentares: os republicanos exigem antes uma economia de bilhões, nas palavras do presidente da Câmara de Representantes, John Boehner, algo que os democratas consideram perigoso.
De todas as formas, o Tesouro afirma que tem condições de permanecer abaixo do limite até 2 de agosto com vários ajustes contábeis.
– Como o Congresso ainda não agiu, começamos a aplicar uma série de medidas extraordinárias que darão um pouco mais de tempo para elevar o teto da dívida – disse na sexta-feira o secretário do Tesouro, Timothy Geithner.
Não é possível prever o que aconteceria se os Estados Unidos não conseguissem responder por sua dívida.
– A gravidade do tema é a razão pela qual as pessoas pensam que isto não vai acontecer. É o equivalente financeiro a uma bomba nuclear – explica Aaron Kohli, especialista em títulos do Tesouro da Nomuro Securities.
Para David Wyss, economista chefe da agência de classificação Standard and Poor’s, o Tesouro pode seguir funcionando até agosto, dando tempo ao Congresso para um acordo. Além disso, em caso de situação crítica, o “governo tratará a dívida com prioridade”.
– Não há nenhum perigo manifesto de falta de pagamento – explicou à agência francesa de notícias AFP.
A agência atribuiu em 18 de abril uma perspectiva negativa à nota da dívida a longo prazo dos Estados Unidos, mas a questão do limite da dívida não agrava a situação para a S&P. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke, advertiu que é arriscado não elevar o limite da dívida em um prazo razoável.
Ele citou como consequência o aumento das taxas de juros, que agravará o déficit e, na pior das hipóteses, uma nova desestabilização do sistema financeiro, como na falência do Lehman Brothers (setembro de 2008). Segundo o Tesouro, na quinta-feira a dívida dos EUA estava em US$ 14,256 trilhões, apenas US$ 38 bilhões abaixo do limite previsto pelo Congresso.

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