Obama retoma liderança em pesquisas; senador diz que crise ajudou
da France Presse
colaboração para a Folha Online
Distanciado pelo republicano John McCain desde o fim da convenção republicana, o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, voltou a liderar as pesquisas de intenção de voto. Em pesquisa New York Times/CBS News, Obama tem cinco pontos percentuais de vantagem sobre McCain (48% contra 43%). Outro estudo realizado pela Universidade Quinnipiac aponta uma vantagem de quatro pontos para o senador de Illinois.
Nos dois casos, a diferença, que continua pequena, é superior à margem de erro.
Para o senador democrata Bob Casey, a recuperação de Obama se deve à crise econômica vivida pelos Estados Unidos. Na opinião dele, aumentou a percepção de que Obama é o mais capaz de resolver problemas domésticos. "Os planos tarifários de McCain deixam de fora 101 milhões de famílias de baixa renda e dão US$ 4 bilhões em redução de impostos a empresas petroleiras. Obama oferece isenção para 90% das famílias trabalhadoras do país", disse.
Pesquisas confirmam a imagem negativa das propostas econômicas de McCain. Segundo a sondagem Quinnipiac, 51% dos eleitores consideram que as reduções de impostos sugeridas pelo senador de Arizona beneficiarão apenas os mais ricos, enquanto 9% acreditam que elas ajudarão a classe média e 1% dizem que elas favorecerão os mais pobres.
Por outro lado, 9% dos americanos entrevistados acreditam que o programa fiscal de Obama ajudará os ricos, 33% afirmam que ele favorecerá a classe média e 22% consideram que ele será benéfico para os pobres.
Palin
Pesquisas publicadas nesta quinta indicam também o enfraquecimento do "fenômeno Palin". Logo após ser anunciada como candidata a vice republicana, a conservadora governadora do Alasca Sarah Palin causou uma melhora no desempenho dos republicanos nas pesquisas. Duas semanas depois, a experiência dela tem sido seriamente questionada.
Para 75% dos eleitores entrevistados pelo instituto NYT/CBS News, McCain escolheu Palin com fins meramente eleitoreiros. Outros 17% deles consideraram a governadora do Alasca qualificada para o cargo de vice na chapa republicana.
A pesquisa Quinnipiac foi realizada de 11 a 16 de setembro, e o estudo NYT/CBS News de 12 a 16 de setembro, no início da crise bancária.
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