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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Em nova Câmara, republicanos buscam desfazer conquistas de Obama

Maioria na Casa, republicanos eleitos planejam estratégia contra reforma da saúde idealizada por presidente americano

The New York Times | 04/01/2011 08:03

Logo após a primeira reunião do 112 º Congresso na quarta-feira, os republicanos da Câmara planejam cumprir uma promessa de campanha que ajudou muitos novos membros a conquistar a vitória: votar para revogar a reforma da saúde proposta pelo presidente Barack Obama.

Foto: The New York Times
Uma das maiores promessas de Obama durante a campanha eleitoral, a reforma de saúde corre o risco de ir por água abaixo (22/12/2010)
A votação, que os líderes republicanos prometeram fazer antes do discurso do presidente sobre o Estado da União no fim deste mês, busca tanto atrair as facções do movimento Tea Party de sua base na Câmara quanto enfatizar a força do partido no poder.
Mas pode também gerar uma consequência inesperada: criar uma oportunidade para que os democratas mais uma vez defendam o seu caso em apoio à reforma da saúde perante a opinião pública americana.
Os democratas da Câmara terão a ajuda de seus aliados no Senado, que podem obstruir a revogação, e na Casa Branca, onde as autoridades esperam transformar a lei de uma fraqueza em uma conquista política, um trunfo central para a prevista busca de Obama pela reeleição.
Agenda
A saúde é apenas um item em uma agenda agressiva de republicanos ansiosos para distinguir-se rapidamente da Câmara que era dirigida por Nancy Pelosi.
Certamente por uma questão política, o debate na Câmara pode ser a primeira batalha na nova era de um governo dividido, com cada lado lutando para se apresentar como a voz dos eleitores sobre uma questão que dividiu profundamente o país. "Muitos dos novos congressistas republicanos fizeram campanha em uma plataforma que incluiu a revogação do chamado Obamacare", disse Doug Lamborn, republicano de Colorado.
O esforço de revogação é parte de uma estratégia multifacetada sistemática que os líderes republicanos na Câmara dizem que vai incluir tentar reduzir os gastos com a lei, convocando oficiais do governo Obama para testemunhar em audiências investigativas e encorajando oficiais do governo a qualificar a lei como inconstitucional nos tribunais.
De sua parte, os democratas e o governo Obama, que praticamente perderam a guerra de mensagens sobre o sistema de saúde no processo legislativo, veem a renovação do debate como uma oportunidade para mostrar que a lei será um benefício a milhões de americanos e esperam transformar o 'Obamacare' de algo pejorativo em um marco, uma das realizações mais orgulhosas do presidente.
O novo Congresso também deve de ser dominado por brigas amargas sobre os gastos e empréstimos federais, com votação prevista nos próximos meses, em leis para aumentar a dívida federal.
*Por Jennifer Steinhauer e Robert Pear

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