Diante da quebra iminente, EUA param para avaliar teto de endividamento
– É um momento de decisão. Precisamos de planos concretos para caminhar com isso – disse Obama no quinto dia de negociações na quinta-feira, segundo um democrata.
Obama recebeu, na noite passada, mais um alerta sobre a dívida, emitido após Moody’s ameaçar rebaixar a nota de risco dos EUA. Foi a vez da agência de classificação de risco Standard & Poor’s colocar a nota de crédito dos Estados Unidos em revisão com possibilidade de rebaixamento. Isso significa que os norte-americanos podem perder a nota máxima de credibilidade e desceram para um patamar menor, pela primeira vez na história do país, diante do risco aumentou.
A desconfiança em relação à capacidade de pagamento dos norte-americanos acontece no momento em que o país atingiu o teto do seu endividamento – de US$ 14,29 trilhões, que é de 100% do PIB. Por lei, o país não pode se individar além deste nível. O problema é que no próximo dia 2 há o vencimento de dívidas e os norte-americanos não têm dinheiro para pagar. O presidente Obama pressiona o Congresso para aprovar um limite maior.
O impasse está na diferença de projetos. Obama propõe um pacote que prevê redução de despesas e crescimento das receitas no total de US$ 4 trilhões em dez anos. Já a oposição – Partido Republicano – contrapõe com cortes de US$ 2,4 trilhões, sem aumento de impostos. Para ter dinheiro no dia 2 de agosto, quando vencem as próximas dívidas do país, um acordo precisa ser fechado até o dia 22 de julho.
Acordo difícil
Altas horas da noite passada, as negociações sobre o déficit dos EUA terminaram sem uma solução entre os líderes políticos. A Casa Branca informou que o presidente Barack Obama, que continua pressionando pelo maior acordo possível para o Orçamento, pretende falar à nação nas próximas horas. Os líderes envolvidos nas negociações, que foram realizadas durante cinco dias seguidos na Casa Branca, concordaram com a breve pausa nas reuniões, proposta por Obama, e se encontrar com outros membros dos partidos para discutir o que acontecerá doravante.
Durante as conversas, Obama disse que um grande acordo permanece como sua preferência, segundo um representante da Casa Branca. No entanto, o porta-voz da Câmara descartou um acordo de US$ 4 trilhões porque ele envolveria aumento nas receitas fiscais.
Plano B
Obama reiterou que não vai assinar uma solução de curto prazo para o problema, segundo o representante da Casa Branca. O presidente também disse que um acordo com cerca de US$ 2 trilhões em cortes também é possível se os dois lados cederem um pouco. Outra opção seria fazer uma mudança pequena no déficit e ao mesmo tempo aumentar o limite da dívida.
O misto de opções ainda sobre a mesa e o prazo de tempo curto estão colocando mais foco no em um plano de “última hora”.
As mais acessadas do CdB
- A defesa da rede dos computadores militares
- Notebook ecológico usa água para recarregar a bateria
- Diante da quebra iminente, EUA param para avaliar teto de endivid...
- STF nega pedido de Jader Barbalho para assumir cadeira no Senado
- Governo golpista aprova lei que destrói a carreira de educadores ...
- Mulher toma banho em plena Esplanada; veja o vídeo
- Agência de pesquisas faz análise sobre programas eleitorais na TV...
- Jennifer Aniston não pretende voltar para o ex
- Altamiro Borges: Ivete Sangalo virou vidraça
- Casal escocês ganha prêmio recorde em loteria europeia
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial