Palin abusou de poder ao demitir comissário, conclui investigação
Washington, 10 out (EFE).- O Conselho Legislativo do Alasca, que investiga a candidata à Vice-Presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, determinou que a também governadora do estado abusou de seu poder ao demitir um comissário de segurança pública.
A investigação foi aberta para esclarecer se o comissário Walter Monegan foi despedido por ter resistido às pressões para dispensar o agente Mike Wooten, depois que este se divorciou da irmã de Palin na Justiça.
Em um relatório de 263 páginas, apresentado após uma reunião a portas fechadas de sete horas, o encarregado da investigação, Steve Branchflower, afirma que Palin violou as normas estaduais éticas estabelecidas para cargos públicos.
O documento conclui ainda que a disputa que a família de Palin travou com Wooten nos tribunais não foi a única razão da demissão de Monegan, mas um "fator que contribuiu" para isso.
Monegan afirma que foi demitido porque resistiu às pressões para dispensar Wooten. Palin, por sua vez, sempre negou as acusações.
Tanto a governadora como a campanha do candidato à Casa Branca Jonh McCain - companheiro de chapa de Palin - insistem que a demissão foi motivada por questões orçamentárias, e criticaram a politização do assunto.
Branchflower também afirmou hoje, após apresentar o relatório, que a equipe de Palin não repassou e-mails solicitados como parte da investigação.
O Conselho Legislativo do Alasca, integrado por 14 membros, em sua maioria republicanos, votou a favor da divulgação do documento.
No entanto, nem todos os componentes do grupo votaram totalmente certos da publicação da investigação, como indicou o republicano Gary Stevens.
"Voto a favor, mas não é um voto totalmente de acordo", afirmou.
O também republicano Bill Stoltze ressaltou que "não há um consenso sobre a conclusão".
UOL
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