Mundo confia mais nos EUA após Obama, diz pesquisa
Washington, 23 jul (EFE).- A imagem dos Estados Unidos melhorou de modo notável após a chegada ao poder do presidente Barack Obama, inclusive no Brasil e com exceção do mundo muçulmano, que ainda se mostra reticente, segundo uma pesquisa publicada hoje pelo centro Pew.
As melhoras mais notáveis, segundo a pesquisa elaborada em 24 países e nos territórios palestinos, foram na Europa Ocidental, onde a imagem dos EUA recuperou os níveis de antes da chegada de George W. Bush à Casa Branca.
Porém, houve também aumento significativo em países da América do Sul, como o Brasil, onde 61% das pessoas acreditam nos EUA, contra 47% que pensavam o mesmo em 2008.
"A imagem dos EUA melhorou notavelmente na maior parte do mundo, o que reflete a confiança global em Barack Obama", diz a pesquisa anual, publicada com o título de "Relatório sobre Atitudes Globais".
A maior mudança foi registrada na França. Em 2008, só 42% dos cidadãos viam com bons olhos os EUA, enquanto este ano a parcela subiu para 75%, uma diferença de 33 pontos.
A Alemanha registra uma diferença similar, 31% em 2008 contra 64% este ano.
No México, 69% da população expressa uma boa opinião sobre o país vizinho, contra 47% que faziam o mesmo ano passado.
Por outro lado, entre os países muçulmanos a mudança é mínima, com a única exceção da Indonésia, onde Obama passou parte de sua infância e a aceitação dos EUA subiu de 37% a 63%.
Na Jordânia e no Egito, a favorabilidade subiu apenas seis e cinco pontos, respectivamente, para ficar em 25% e 27%.
No Líbano, se registra uma alta de 51% para 55%, quatro pontos, enquanto no Paquistão a popularidade dos EUA diminuiu de 19% para 16%.
A imagem americana também cai em Israel, onde se durante o mandato de Bush 78% se declaravam a favor dos EUA, o número cai agora a 71%, um recuo de sete pontos percentuais.
O olhar positivo em relação aos EUA permanece invariável em países como a Turquia e nos territórios palestinos.
A análise do centro Pew aponta também que a mudança na atitude vem empurrada não só pelas opiniões dos indagados sobre as medidas específicas em política externa americana, mas também pela boa imagem pessoal de Obama.
Até nos países onde os EUA seguem tendo uma imagem ruim, porcentagens consideráveis da população acreditam que Obama "fará o correto" em política externa.
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