E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

sábado, 29 de agosto de 2009

Obama fará discurso no funeral de Edward Kennedy

Reuters, em Boston

O presidente norte-americano Barack Obama fará um discurso em memória de Edward Kennedy neste sábado (29), no último dia das cerimônias em homenagem ao senador, uma figura de grande importância na política dos EUA, cuja morte vem sendo tratada como a morte de um membro da realeza. O presidente norte-americano já está no funeral --sentado ao lado do ex-presidente Bill Clinton.

Desde que Kennedy morreu na terça-feira, devido a um câncer cerebral, os americanos vêm promovendo uma série de homenagens ao último dos irmãos Kennedy. O político exerceu papel chave nas grandes transformações sociais e políticas dos Estados Unidos no último meio século.

Alex Brandon/AP
Presidente Barack Obama e primeira-dama Michelle cumprimentam secretária de Estado Hillary Clinton e seu marido, Bill
Presidente Barack Obama e primeira-dama Michelle cumprimentam secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton e seu marido

O corpo de Kennedy será levado na noite de sábado para o Cemitério Nacional de Arlington, nos arredores de Washington, para ser sepultado ao lado dos restos de seus irmãos, o ex-presidente John F. Kennedy e o senador Robert Kennedy --ambos assassinados na década de 1960.

Na manhã de sábado, Obama foi a um hotel no centro de Boston para um encontro reservado de dez minutos com Victoria Kennedy, a viúva do senador.

O início da carreira política de Edward Kennedy aconteceu à sombra da vida e morte de John e Robert, mas ele acabou atuando por quase 47 anos no Senado, onde se tornou defensor dos progressistas. Simultaneamente, o político foi repudiado e respeitado pelos conservadores.

O violoncelista Yo-Yo Ma e o cantor lírico Plácido Domingo vão se apresentar no funeral, que terá lugar numa basílica católica num bairro operário de Boston.

Kennedy, que morreu aos 77, escolheu a Basílica Our Lady of Perpetual Help (Nossa Senhora do Perpétuo Socorro) porque foi onde ele orou diariamente quando sua filha Kara, 49, estava internada num hospital nas proximidades, em 2003, enfrentando um câncer do pulmão.

Além de Obama e Clinton, muitos parlamentares e outros políticos americanos de destaque estão previstos para participar da cerimônia, incluindo os ex-presidente Jimmy Carter e George W. Bush.

Depois da cerimônia, o féretro de Kennedy será levado de avião a Washington, onde será conduzido até o cemitério de Arlington num comboio de veículos.

Na sexta-feira, depois de um velório público que atraiu mais de 30 mil pessoas --tantas que os seguranças foram obrigados a barrar a entrada de algumas--, dignitários dos dois lados do espectro político participaram de uma cerimônia memorial fechada no Museu e Biblioteca John F. Kennedy.

sábado, 1 de agosto de 2009

Obama comemora aprovação de reforma na saúde por deputados

Obama comemora aprovação de reforma na saúde por deputados


da Efe, em Washington

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou hoje como um "passo histórico" a aprovação de um dos três projetos de lei para a reforma da saúde em debate na Câmara de Representantes e no Senado.

"Este passo histórico tomado (ontem) pela Comissão de Energia e Comércio da Câmara nos deixa mais próximos do que nunca da reforma na saúde", disse Obama.

Encerrados os debates sobre o projeto na Câmara de Representantes, onde a iniciativa foi aprovada com 31 votos a favor e 18 contra, uma versão final do texto será preparada em setembro, assim que o Congresso voltar do recesso de verão.

Em nota, o presidente americano afirmou que a reforma "reforçará a cobertura e as opções dos consumidores". "Ao mesmo tempo, reduzirá custos e melhorará o atendimento".

A votação na Comissão de Energia e Comércio da Câmara de Representantes aconteceu após intensas negociações entre líderes democratas e setores republicanos, pouco antes de o Congresso parar para as férias de verão.

Obama propõe uma reforma que, além de melhorar a qualidade e tornar acessível a cobertura médica, inclua os mais de 45 milhões de americanos que não têm assistência na área de saúde.

Um dos empecilhos para a aprovação da reforma é o seu custo, estimado em US$ 1 bilhão.