E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

sábado, 11 de setembro de 2010

"Não estamos e jamais estaremos em guerra com o Islã", afirma Obama (Danuza Peixoto)

Do UOL Notícias*

Em São Paulo

Mulher segura cartaz com o rosto de bombeiro que morreu durante os atentados



Durante discurso em cerimônia de homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro no Pentágono, em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado que o país não está em guerra contra o islã.



"Como americanos, não estamos e jamais estaremos em guerra com o Islã", disse Obama. "Não foi uma religião que nos atacou há nove anos, foi a Al Qaeda", afirmou o presidente no Pentágono, onde caiu um dos aviões sequestrados, causando a morte de 184 pessoas. Ao todo, quase 3.000 pessoas morreram nos ataques.



A declaração busca por um fim à polêmica criada pelo o pastor evangélico americano Terry Jones, que anunciou nesta semana que queimaria exemplares do Alcorão, o livro sagrado do islã.



A tensão religiosa criada após as declarações do pastor, marcam o nono aniversário dos ataques de 11 de setembro. As notícias sobre o possível ato do pastor causaram revolta de muçulmanos em todo o mundo. No Afeganistão, manifestantes entraram em confronto com forças de segurança, enquanto milhares de afegãos protestaram pelo segundo dia seguido.



Nove anos do 11 de setembro



Moradores opinam sobre mesquita no marco zero





TVs acompanharam atentados ao vivo

Um dia antes do nono aniversário dos ataques, um relatório alertou que os EUA enfrentam uma crescente ameaça do surgimento de insurgentes "domésticos" e da americanização da liderança da Al Qaeda.



Jones, do obscuro "Dove World Outreach Center" (Centro da Pomba de Ajuda ao Mundo), localizado em Gainesville, na Flórida, afirmou que retiraria o pedido para queima do Alcorão caso pudesse se encontrar com líderes muçulmanos que planejam construir um centro islâmico e uma mesquita próximos ao Marco Zero, localizado onde se encontravam as torres do World Trade Center. O objetivo do pastor é de que a mesquita fique em outro lugar. Opositores da construção dizem que o plano é uma falta de sensibilidade em relação à família das vítimas dos ataques de 2001.



Em um programa de TV, Jones confirmou que atendeu ao apelo de Obama. "Definitivamente não vamos queimar o Corão. Nem hoje, nem nunca", afirmou durante o programa "Today", da "NBC", em Nova York.



Obama afirmou em entrevista coletiva que reconhecia "as extraordinárias emoções" que envolvem o 11 de setembro. Mas disse que seria possível levantar uma mesquita próxima ao Marco Zero, ou um prédio que representasse qualquer outra religião.



"Este país defende a afirmação de que todos os homens e mulheres são igualmente criados, que eles têm certos direitos inalienáveis. Um desses direitos inalienáveis é a livre prática de sua religião", disse Obama.