E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

domingo, 21 de março de 2010

"Aprovação da reforma da saúde responde aos sonhos de muitos", diz Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou neste domingo que a histórica aprovação na Câmara de Representantes (Deputados) da reforma do sistema de saúde "responde aos sonhos de muitos".

"O voto de hoje não foi fácil para muitos dos congressistas, mas é o voto correto. Esta noite nos elevamos acima da política... E demonstramos que somos capazes de fazer grandes coisas", disse, depois que a Câmara aprovou a medida em duas votações, por 219 contra 212 e por 220 contra 211.

O presidente americano, para o qual o voto de hoje representa um enorme triunfo após um ano de negociações, assegurou que "esta noite respondemos ao chamado da história".

"Não afastamos nossas responsabilidades, as abraçamos. Não nos acovardamos perante o futuro, lhe damos forma", declarou Obama, que antes de sua breve declaração, após a qual não aceitou perguntas, tinha ligado para a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, para felicitá-la.

O primeiro dos projetos de lei aprovado esta noite, que contém o grosso da reforma e que já recebeu o sim do Senado em dezembro do ano passado, passa agora a Obama para sua assinatura e conversão em lei.

O segundo projeto irá para o Senado, que deverá vê-lo esta semana e possivelmente votá-lo na sexta-feira ou no sábado.

A Casa Branca informou que Obama assinaria a lei esta terça-feira. O presidente deve se deslocar esta semana fora de Washington para promover a medida.

Segundo explicou o porta-voz presidencial, Robert Gibbs, Obama acompanhou a votação do salão Roosevelt da Casa Branca, em companhia de cerca de 40 funcionários.

Quando a reforma foi aprovada houve "vivas e aplausos" e "abraços generalizados", enquanto Obama cumprimentava seu chefe de Gabinete, Rahm Emanuel, segundo Gibbs.

sábado, 20 de março de 2010

Obama vai a público defender reforma do sistema financeiro

Washington, 20 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu hoje ao Congresso que aprove a reforma do sistema financeiro americano e, assim, ajude o país a evitar "os abusos e excessos" que levaram ao que classificou como a pior crise das últimas gerações.

"Essas reformas são essenciais (...). Precisamos de normas de bom senso que permitam aos mercados funcionar de maneira justa e livre, ao mesmo tempo em que são controladas as piores práticas de nossa indústria financeira", afirmou.

Segundo Obama, na crise econômica iniciada em 2007, os grandes bancos envolveram-se em especulações irresponsáveis, sem se aterem às consequências destas e sem serem fiscalizados.

"As instituições financeiras inventaram e venderam produtos complicados para fugir da vigilância e ocultar enormes riscos. Houve algumas entidades que participaram da exploração generalizada dos consumidores para obter lucro rápido, sem se importar com aqueles que seriam afetados no processo", acrescentou.

"É por isso que a reforma financeira é tão necessária", destacou o presidente, cujo apelo foi feito durante o programa de rádio que faz aos sábados.

Durante a transmissão, ele falou do debate que ocorrerá segunda-feira no Senado. Nesse dia, a casa vai analisar um projeto de reforma de autoria do democrata Christopher Dodd, presidente da Comissão de Finanças.

De acordo com o chefe de Estado, a proposta engloba algumas de suas ideias, como o aumento do controle sobre as grandes instituições financeiras. A medida, afirmou, evitaria que apenas uma dessas empresas ameaçasse todo o sistema.

O projeto de Dodd, além de impedir a participação dos bancos em operações consideradas arriscadas, daria aos acionistas poder para decidir sobre os bônus e salários pagos aos executivos, algumas vezes "escandalosos", na avaliação do Governo de Obama.

As reformas incluiriam ainda a criação de uma Agência de Proteção Financeira ao Consumidor, cujo objetivo seria impedir práticas "depredadoras" e outros abusos.

Ao pedir àqueles que apoiam a reforma que "resistam às pressões dos que querem manter o status quo", Obama prometeu aplicar todos os recursos ao seu alcance para promovê-la e assegurar que a lei "reflita não só os interesses de Wall Street, mas os melhores interesses do povo americano".

* do UOL Notícias