Obama confirma visita ao Brasil
em discurso sobre Estado de União

Em mensagem ao Congresso, presidente dos EUA disse que vai à América Latina

Do R7

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Larry Downing/24.01.2011/Reuters

Obama discursou em sessão conjunta no Congresso; presidente dos Estados Unidos confirmou giro pela América Latina, incluindo passagem pelo Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira (25) - madrugada desta quarta-feira (26) em Brasília - que viajará em março a Brasil, Chile e El Salvador, em seu primeiro giro pela América do Sul e Central.
Durante o tradicional discurso do Estado da União, feito todos os anos, Obama disse que irá construir “novas alianças para o progresso nas Américas”.
- Ao redor do globo, estamos com aqueles que assumirem a responsabilidade - ajudando os agricultores a produzir mais alimentos, apoiando os médicos que cuidam dos doentes, e combatendo a corrupção que pode apodrecer um povo sociedade e roubar oportunidades.
Segundo a notícia publicada pela Agência Brasil (órgão estatal de notícias) nesta terça-feira, o líder americano será recebido em Brasília pela presidente Dilma Rousseff. As autoridades não confirmam nem negam a informação.
Obama não visitou Lula
A expectativa anterior era a de que Obama visitasse o Brasil ainda em 2010, durante o mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para muitos analistas, o fato de Obama não ter vindo ao país tem relação com a entrada do Brasil nas negociações do programa nuclear do Irã, o que desagradou os americanos.
Uma das preocupações nos EUA, segundo assessores, é que os investidores americanos estão perdendo espaço para os chineses no Brasil. Atualmente a China é o principal parceiro comercial do Brasil. A perda de espaço comercial é um elemento novo nas relações entre os dois países, pois os americanos durante anos foram os primeiros investidores no país.

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re as prioridades as propostas de uso de energia limpa e recursos renováveis. Do lado americano, houve ainda indicação sobre articulações para as parcerias de projetos do pré-sal e ações de cooperação para os países pobres, em especial o Haiti.