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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Republicanos assumem o controle da Câmara


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O deputado republicano John Boehner assumiu a presidência da Câmara, cargo que era ocupado pela democrata Nancy Pelosi. Ele deve impor obstáculos à reeleição de Obama
FOTO: KEVIN LAMARQUE/REUTERS
6/1/2011
Opositores vão combater políticas do presidente Obama e tentarão reverter a reforma da saúde
Washington. O oposicionista Partido Republicano assumiu o controle da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ontem. Agora, a oposição ao presidente democrata Barack Obama terá uma agenda de combater algumas políticas da atual administração, defendendo em vez disso um governo menor e menos gastos públicos.

No Senado, os democratas têm 53 das 100 cadeiras. Antes, estavam com 60 votos, tornando agora mais difícil a aprovação de leis a pedido de Obama, mas ainda assim com força para barrar leis desejadas pelos republicanos da Câmara dos Representantes. Já na Câmara, os republicanos têm a maioria, com 242 das 435 cadeiras. Os democratas têm 193.

A líder democrata da Câmara Nancy Pelosi cedeu o lugar de presidente da Casa para o republicano John Boehner, que planeja votar rapidamente a reversão da reforma do sistema de saúde, considerada o maior trunfo na política interna do presidente Obama.

Apesar disso, os democratas mantiveram o controle do Senado e essas mudanças não devem prosperar. O que pode ocorrer com a lei da saúde - aprovação de mudanças na Câmara dos Representantes, com o texto sendo barrado no Senado - é um possível modelo para várias leis nos dois anos finais do mandato de Obama. Os republicanos pretendem votar na próxima semana, na Câmara, a reversão na reforma do sistema de saúde.

Os opositores também poderão barrar o pedido do governo para que o teto de endividamento seja novamente ampliado, quando for atingido em abril. O atual limite é de US$ 14,3 trilhões. Antes que o teto seja atingido, é preciso que o Congresso aprove o aumento da capacidade de endividamento.

Pelosi, que deixa o posto de presidente da Câmara após seis anos, disse que os democratas desejam trabalhar com os republicanos quando eles apresentarem "soluções positivas". A primeira mulher a ocupar o cargo da presidência da Casa, porém, criticou a oposição como hipócrita na questão da saúde.

Desafios
John Boehner, eminente figura da direita americana, foi eleito por 241 votos de um total de 435 integrantes da Câmara.

Como presidente da Câmara, o terceiro cargo mais importante dos Estados Unidos, e apoiado pela maioria republicana, Boehner terá amplos poderes para delinear a agenda política de Washington e impor obstáculos à campanha para a reeleição de Obama em 2012, um de seus objetivos.

"Estamos reunidos hoje num momento de grandes desafios", disse, ontem, o novo presidente no discurso inaugural, no qual não desperdiçou a oportunidade de recordar o alto nível de desemprego do país, os elevados custos da assistência médica e a enorme dívida nacional.

"O trabalho duro e as decisões difíceis vão caracterizar o 112º Congresso. O povo quis pôr um ponto final no de sempre e, hoje, começamos a aplicar suas instruções", afirmou.

Com os democratas ainda dominando o Senado, e Obama dispondo da força de veto, o legislador deverá levar à Casa as propostas republicanas. Nascido no Estado de Ohio, Boehner tornou-se alvo de ironias dos democratas por seu bronzeado artificial. Obama chegou a chamá-lo de "homem de cor".

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