E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


PESQUISA-Obama solidifica liderança, com 5 pontos sobre Romney

quinta-feira, 20 de setembro de 2012 17:35 BRT
 
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Por Andy Sullivan
WASHINGTON, 20 Set (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manteve uma vantagem de 5 pontos percentuais sobre o republicano Mitt Romney na disputa presidencial norte-americana, segundo pesquisa Reuters/Ipsos desta quinta-feira.
Obama tem 48 por cento das intenções de voto contra 43 por cento do republicano, na nova edição da pesquisa diária online. Obama lidera essa pesquisa ininterruptamente desde 7 de setembro, logo depois da convenção democrata que homologou sua candidatura.
"Primeiro foi um impulso, e depois foi um impulso pós-convenção, e aí foi o resíduo do impulso, e agora é simplesmente uma liderança", disse a especialista em pesquisas do Ipsos, Julia Clark.
Obama tem vantagem de dois dígitos sobre Romney na avaliação de vários atributos pessoais, desde a simpatia até a capacidade de proteger empregos e sua "aparência presidencial". Romney só leva vantagem no quesito "ser um homem de fé", por 43 a 34 por cento.
A vantagem de Obama permaneceu quase inalterada na última semana, período em que Romney sofreu vários reveses -- o principal a divulgação, na segunda-feira, de um vídeo gravado secretamente, no qual o republicano desqualifica o eleitorado de Obama por se vitimizar e depender demais do governo.
O vídeo dominou o noticiário, mas dificilmente decidirá o voto dos eleitores independentes, que vão se basear mais em critérios econômicos, segundo Clark. Como o eleitorado acredita que a economia vai na direção certa, ainda que de forma oscilante, parece haver uma inclinação por Obama.
Clark disse que as pesquisas ainda podem se acirrar, mas previu que Obama tem 70 a 80 por cento de chance de vencer a eleição de 6 de novembro.
A pesquisa ouviu 2.078 eleitores registrados e 1.437 prováveis votantes entre os dias 16 e 20 de setembro. A margem de erro entre os votantes registrados é de 2,5 pontos, e entre os prováveis eleitores é de 2,9 pontos percentuais.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ao plagiar o Brigadeiro Eduardo Gomes (Brasil, 1945), Mitt Romney (EEUU), despreza os votos do "marmiteiros"

COMENTÁRIO DO PAINEL DO PAIM:


Em desastradas declarações, flagradas em Vídeos indiscretos, o candidato republicado á "Casa Branca", Mitt Romney, opositor ao seu atual ocupante, o democrata Barack Obama, pode ter alterado o curso de sua campanha campanha presidencial, na primeira potencia do planeta.

Tais "escorregões", se forem convenientemente explorados pelo adversário, poderá resultar numa réplica do que aconteceu no Brasil, em 1945, quando em razão de infeliz assertiva, um tanto distorcida pela equipe de seu concorrente que lhe atribuiu a declaração do desprezo pelos votos dos "marmiteiros", o que não só abalou o seu favoritismo como o conduziu á sua primeira derrota, ao se eleger presidente, Eurico Gaspar Dutra (1945-1950), pois o Brigadeiro viria perder novamente, em 1950,desta vez para Getúlio Vargas.(Edson Nogueira Paim escreveu)

Clique no seguinte LINK para saber como ocorreu a historia refentante aos votos dos
"marmiteiros": 

http://edsonpaimnews.blogspot.com.br/2012/09/marmiteiro-1945-autor-murilo-caldas.html 


CONHEÇA OS PRONUNCIAMENTOS DO CANDIDATO REPUBLICANO, MITT ROMNEY. A QUE REFERE O COMENTÁRIO SUPRA:


Em vídeo, Romney brinca sobre hispânicos e necessitados
Republicano afirma que "teria mais possibilidades de ganhar (as eleições) se tivesse nascido de pais mexicanos"


http://sucessaoamericana.blogspot.com.br/2012/09/leia-o-termo-de-uso.html



Romney tropeça em vídeo. Obama solta fogos


http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/09/18/romney-tropeca-em-video-obama-solta-fogos/


LEIA TAMBÉM:

Em novo vídeo, Romney diz que palestinos 'não querem a paz'


Divulgação de gravações nas quais republicano faz comentários polêmicos é significativo obstáculo a sete semanas da eleição presidencial

iG São Paulo | candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney , tem sete semanas para superar o mais novo e significativo obstáculo de sua campanha: vídeos feitos com câmera escondida nos quais, durante um jantar para doadores ricos, ele diz que quase metade dos americanos são dependentes do governo e que os palestinos não querem a paz.
O primeiro vídeo, divulgado na segunda-feira, causou furor ao mostrar Romney dizendo que "não tem que se preocupar" com os 47% dos eleitores americanos que votam em seu rival, o presidente Barack Obama, porque dependem do Estado e se julgam "vítimas". Nesta terça-feira, um novo vídeo, gravado no mesmo evento, mostrou o republicano dizendo que os palestinos "estão comprometidos com a destruição e a eliminação de Israel" e sugerindo que, em seu eventual governo, poucos esforços serão concentrados em buscar um acordo de paz no Oriente Médio.
Leia também: Em vídeo, Romney diz que 47% dos eleitores 'são dependentes do Estado'

AP
O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, fala sobre comentários polêmicos flagrados em vídeo durante coletiva em Costa Mesa, na Califórnia (17/08)

"Os palestinos não têm o menor interesse em alcançar a paz", disse. De acordo com Romney, um acordo é "praticamente impossível" e o conflito "continuará sendo um problema sem solução". "E o jogo continua", afirmou.
O republicano já tinha provocado a ira de palestinos em julho, quando sugeriu que eles eram culturalmente inferiores aos israelenses e ao dizer que Jerusalém é a capital de Israel - uma afirmação disputada internacionalmente.
No vídeo, Romney fez outras críticas à política externa de Obama, que chamou de "ingênua". "Na minha opinião, a política externa do presidente é formada em parte pela percepção de que seu magnetismo, seu charme e seu poder de convencimento são tão grandes que ele pode se sentar com gente como (o presidente da Rússia, Vladimir) Putin, (o presidente da Venezuela, Hugo) Chávez e (o presidente do Irã) Mahmoud Ahmadinejad, e que eles vão achar que somos pessoas tão maravilhosas que vão vir pro nosso lado e parar de fazer coisas ruins", dise Romney. "É uma percepção extremamente ingênua."
Leia também:
Em vídeo, Romney é flagrado criticando eleitores
Quem é Mitt Romney, rival de Obama na eleição
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Veja especial sobre as eleições nos EUA
Na segunda-feira, pouco depois de o primeiro vídeo ser divulgado pelo site da revista esquerdista Mother Jones, Romney convocou jornalistas para uma coletiva na qual disse que seus comentários "improvisados" não tinham sido feitos "de forma elegante". A campanha republicana não questionou a autenticidade das imagens, mas pediu que toda a gravação fosse divulgada, e não apenas trechos.
"Eu falei de forma improvisada para responder a uma pergunta. Tenho certeza de que poderia ter falado de forma mais clara e eficaz", disse Romney, sobre o vídeo em que critica o eleitorado de Obama. "É claro que quero ajudar todos os americanos. Todos os americanos têm um luminoso e própero futuro pela frente."
Nas imagens divulgadas pela Mother Jones, Romney diz que os 47% que votam em Obama "acreditam que são vítimas" e que "o governo tem a responsabilidade de cuidar deles". "Meu trabalho não é me preocupar com essas pessoas. Nunca vou convencê-los de que devem assumir a responsabilidade pessoal e cuidar de suas vidas. O que eu tenho a fazer é convencer os 5% a 10% no centro que são independentes", afirmou.
Na coletiva, Romney tentou se explicar. "A mensagem que passo e vou passar sempre é a de que a forma de governar do presidente é atraente para quem não paga impostos. A minha proposta de abaixar impostos não é tão atrativa para eles. Por isso, devo ter mais sucesso em atrair pessoas que estão no meio do que estas pessoas", disse.
De acordo com a Associated Press, 46% dos americanos não pagaram impostos federais em 2011, embora a maioria tenha pago outras taxas, relativas a compras, propriedades e impostos locais, por exemplo. Muitos dos isentos são pobres, idosos ou militares, segundo a organização não partidária Tax Policy Center.
A campanha de Obama chamou o vídeo de "chocante". "É difícil, como presidente, trabalhar para todos os americanos quando você desdenha de metade da nação", afirmou Jim Messina, coordenador de campanha de Obama, em comunicado.
A Mother Jones não informou quando ou onde o vídeo foi feito para proteger a identidade da pessoa que o gravou. A publicação disse que as observações de Romney foram feitas em algum momento depois que ele garantiu a indicação republicana, em abril.
Com AP

terça-feira, 18 de setembro de 2012


Em novo vídeo, Romney diz que palestinos 'não querem a paz'

Divulgação de gravações nas quais republicano faz comentários polêmicos é significativo obstáculo a sete semanas da eleição presidencial

iG São Paulo | candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney , tem sete semanas para superar o mais novo e significativo obstáculo de sua campanha: vídeos feitos com câmera escondida nos quais, durante um jantar para doadores ricos, ele diz que quase metade dos americanos são dependentes do governo e que os palestinos não querem a paz.
O primeiro vídeo, divulgado na segunda-feira, causou furor ao mostrar Romney dizendo que "não tem que se preocupar" com os 47% dos eleitores americanos que votam em seu rival, o presidente Barack Obama, porque dependem do Estado e se julgam "vítimas". Nesta terça-feira, um novo vídeo, gravado no mesmo evento, mostrou o republicano dizendo que os palestinos "estão comprometidos com a destruição e a eliminação de Israel" e sugerindo que, em seu eventual governo, poucos esforços serão concentrados em buscar um acordo de paz no Oriente Médio.
AP
O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, fala sobre comentários polêmicos flagrados em vídeo durante coletiva em Costa Mesa, na Califórnia (17/08)

"Os palestinos não têm o menor interesse em alcançar a paz", disse. De acordo com Romney, um acordo é "praticamente impossível" e o conflito "continuará sendo um problema sem solução". "E o jogo continua", afirmou.
O republicano já tinha provocado a ira de palestinos em julho, quando sugeriu que eles eram culturalmente inferiores aos israelenses e ao dizer que Jerusalém é a capital de Israel - uma afirmação disputada internacionalmente.
No vídeo, Romney fez outras críticas à política externa de Obama, que chamou de "ingênua". "Na minha opinião, a política externa do presidente é formada em parte pela percepção de que seu magnetismo, seu charme e seu poder de convencimento são tão grandes que ele pode se sentar com gente como (o presidente da Rússia, Vladimir) Putin, (o presidente da Venezuela, Hugo) Chávez e (o presidente do Irã) Mahmoud Ahmadinejad, e que eles vão achar que somos pessoas tão maravilhosas que vão vir pro nosso lado e parar de fazer coisas ruins", dise Romney. "É uma percepção extremamente ingênua."
Na segunda-feira, pouco depois de o primeiro vídeo ser divulgado pelo site da revista esquerdista Mother Jones, Romney convocou jornalistas para uma coletiva na qual disse que seus comentários "improvisados" não tinham sido feitos "de forma elegante". A campanha republicana não questionou a autenticidade das imagens, mas pediu que toda a gravação fosse divulgada, e não apenas trechos.
"Eu falei de forma improvisada para responder a uma pergunta. Tenho certeza de que poderia ter falado de forma mais clara e eficaz", disse Romney, sobre o vídeo em que critica o eleitorado de Obama. "É claro que quero ajudar todos os americanos. Todos os americanos têm um luminoso e própero futuro pela frente."
Nas imagens divulgadas pela Mother Jones, Romney diz que os 47% que votam em Obama "acreditam que são vítimas" e que "o governo tem a responsabilidade de cuidar deles". "Meu trabalho não é me preocupar com essas pessoas. Nunca vou convencê-los de que devem assumir a responsabilidade pessoal e cuidar de suas vidas. O que eu tenho a fazer é convencer os 5% a 10% no centro que são independentes", afirmou.
Na coletiva, Romney tentou se explicar. "A mensagem que passo e vou passar sempre é a de que a forma de governar do presidente é atraente para quem não paga impostos. A minha proposta de abaixar impostos não é tão atrativa para eles. Por isso, devo ter mais sucesso em atrair pessoas que estão no meio do que estas pessoas", disse.
De acordo com a Associated Press, 46% dos americanos não pagaram impostos federais em 2011, embora a maioria tenha pago outras taxas, relativas a compras, propriedades e impostos locais, por exemplo. Muitos dos isentos são pobres, idosos ou militares, segundo a organização não partidária Tax Policy Center.
A campanha de Obama chamou o vídeo de "chocante". "É difícil, como presidente, trabalhar para todos os americanos quando você desdenha de metade da nação", afirmou Jim Messina, coordenador de campanha de Obama, em comunicado.
A Mother Jones não informou quando ou onde o vídeo foi feito para proteger a identidade da pessoa que o gravou. A publicação disse que as observações de Romney foram feitas em algum momento depois que ele garantiu a indicação republicana, em abril.
Com AP

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Obama promete 'justiça' após morte de embaixador em ataque na Líbia (Postado por Lucas Pinheiro)

 O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta quarta-feira (12) que será feita "justiça" no caso dos quatro americanos mortos em um ataque na cidade líbia de Benghazi na véspera, por conta de um filme considerado ofensivo ao Islã.

"Não se enganem: a justiça será feita", disse Obama, que prometeu trabalhar em conjunto com o governo líbio para trazer os responsáveis à justiça.

 Mais cedo, em nota, Obama havia condenado fortemente a morte do embaixador do país na Líbia, J. Christopher Stevens, e de três funcionários americanos, no que chamou de "ataque ultrajante".

Ele ordenou um reforço na segurança de postos diplomáticos americanos ao redor do mundo.

Os diplomatas foram mortos atingidos por um foguete no carro em que estavam em Benghazi, durante um protesto de islamitas radicais contra um filme, produzido nos EUA, considerado ofensivo para o Islã e para o profeta Maomé.

 As mortes coincidiram com o 11º aniversário dos ataques do 11 de Setembro, lembradas discretamente pelos americanos na terça.

Ataque
O ataque ao consulado americano ocorreu na noite de terça. Manifestantes armados cercaram o prédio e lançaram foguetes contra ele, informaram fontes líbias.

Segundo o porta-voz da Alta Comissão de Segurança do Ministério do Interior, Abdelmonoem al-Horr, as forças de segurança tentaram controlar a situação quando foguetes RPG foram disparados a partir de uma propriedade próxima.

"Dezenas de manifestantes atacaram o consulado e incendiaram o prédio", disse Omar, um morador de Benghazi, que escutou tiros em torno do edifício.

Outra testemunha confirmou os disparos em torno do consulado e revelou que homens armados, incluindo militantes salafistas, bloquearam as ruas que dão acesso ao prédio.

Stevens teria morrido em seu carro, quando tentava deixar o local.

Desculpas
O governo da Líbia pediu desculpas aos Estados Unidos pelas mortes.

 "Apresentamos nossas desculpas aos Estados Unidos, ao povo americano e ao mundo inteiro pelo que aconteceu", afirmou em Trípoli Mohamed al-Megaryef, presidente do Congresso Geral Nacional (CGN), principal autoridade política da Líbia.

"Estamos ao lado do governo americano em relação aos assassinos", disse Megaryef, que classificou o ataque de "covarde".

O ataque aconteceu na véspera da eleição do chefe de Governo do CGN, que terá como missão criar um exército e uma polícia profissionais.

O vice-premiê líbio, Mustafah Abu Shagur denunciou "atos barbárie".

A Líbia enfrenta instabilidade política desde a revolta popular que, no ano passado, com apoio ocidental, derrubou e matou o ditador Muammar Kadhafi. A cidade de Benghazi foi o foco da rebelião anti-Kadhafi

Egito
Horas antes, no Cairo, milhares de manifestantes, a maioria salafistas, protestaram diante da embaixada dos Estados Unidos para denunciar um filme "anti-islâmico" realizado por cristãos coptas residentes nos Estados Unidos.

Os manifestantes arrancaram a bandeira dos Estados Unidos e em seu lugar colocaram uma imensa bandeira negra com a frase: "não há mais Deus que Deus e Maomé é o seu profeta".

Nesta sexta, a Irmandade Muçulmana, principal força política egípcia, convocou "protestos pacíficos" conra o filme para esta sexta-feira.

Segundo o Wall Strett Journal, o filme, com o título "Innocence of Muslims" ("A inocência dos muçulmanos"), foi realizado pelo americano-israelense Sam Bacile.

Depois da manifestação no Cairo, Bacile declarou ao jornal que o Islã "é um câncer".

Os ataques na Líbia e Egito tiveram repercussões na campanha eleitoral nos Estados Unidos, onde o candidato republicano à presidência, Mitt Romney, acusou o presidente Obama de simpatia pelo extremistas muçulmanos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Obama é erguido do chão com abraço em pizzaria na Flórida (Postado por Lucas Pinheiro)

 O dono de uma pizzaria na Flórida surpreendeu o presidente americano Barack Obama ao dar-lhe um abraço apertado, levantando-o do chão.

Obama, que concorre à reeleição nos Estados Unidos, esteve no domingo (9) na pizzaria de Scott Van Duzer - um republicano de carteirinha que disse ter votado no presidente democrata há quatro anos.

Ao chegar no restaurante na pequena cidade de Fort Pierce, Obama brincou dizendo que Scott era o maior dono de pizzaria que já tinha visto na vida, em referência aos músculos do empresário.

O entusiasmado dono da pizzaria se emocionou com o comentário de Obama e resolveu mostrar sua força no abraço ao presidente.

Em entrevista à BBC, Van Duzer revelou que o presidente americano comprou 20 pizzas e pagou tudo com dinheiro em espécie. E disse que pretende votar novamente no candidato democrata este ano.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Obama construirá economia para o sonho americano, diz Bill Clinton (Postado por Lucas Pinheiro)

 O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton pediu nesta quarta-feira (5) a reeleição do atual líder Barack Obama para "manter vivo o sonho americano, fortalecer a classe média e garantir oportunidades para os jovens imigrantes".

O ex-presidente dos EUA nomeou oficialmente Obama candidato do Partido Democrata à reeleição à Presidência para as eleições do dia 6 de novembro.

Clinton fez uma inflamada defesa da gestão econômica do atual presidente, no discurso pronunciado nesta quarta, que terminou com Obama subindo ao palco para um abraço entre os dois líderes democratas, em meio aos gritos de 6 mil delegados, que pediam "mais quatro anos" para Obama na Casa Branca.

 "Quero nomear um homem frio por fora, mas que arde pelos EUA por dentro; um homem que acredita que podemos construir uma nova economia para o sonho americano guiada pela inovação e pela criatividade, a educação e a cooperação", disse Clinton, em seu discurso de quase uma hora na Time Warner Arena de Charlotte, no estado da Carolina do Norte.

"Quero que o presidente Barack Obama seja o próximo presidente dos EUA e o nomeio orgulhosamente como o candidato do Partido Democrata", afirmou Clinton.

"Ninguém é capaz de regular a situação que Obama herdou em quatro anos", defendeu Clinton em um discurso muito aplaudido, que levantou o público em várias ocasiões e que incluiu elogios à primeira-dama Michelle Obama e ao vice-presidente Joe Biden.

 Bill Clinton, de 66 anos, acusou a oposição republicana de deixar um "desastre total" para a administração de Obama e afirmou que apenas o atual presidente tem a capacidade de recuperar a economia do país.

Obama "herdou uma economia profundamente danificada, conteve o desastre, começou o difícil e longo caminho para a recuperação, e assentou a base para uma economia mais moderna e mais bem equilibrada, que criará milhões de novos e bons empregos, vibrantes novos negócios e muita nova riqueza para os inovadores", disse.

Nesta ocasião, como só havia um candidato, os delegados democratas não tiveram que votar e Obama foi nomeado diretamente por Clinton, segundo a normativa do partido que foi detalhada pelo prefeito de Los Angeles e presidente da convenção, Antonio Villaraigosa.

Obama aceitará formalmente nesta quinta-feira (6) a candidatura para as eleições. O presidente fará o discurso que encerrará a convenção.

Pesadelo para imigrantes
Antes do discurso de Clinton, o congressista Luis Gutiérrez advertiu que o republicano Mitt Romney será um "pesadelo" para os imigrantes ilegais se for eleito presidente.

Representante do estado de Illinois, Gutiérrez foi o primeiro orador do segundo dia da Convenção Nacional Democrata e se concentrou no tema da imigração, visando o eleitorado hispânico.

"Agora, os EUA enfrentam uma decisão clara e crua: o futuro de mais de um milhão de pessoas será decidido nesta eleição. Não podemos permitir que o futuro desta gente seja negado", disse Gutiérrez ao contar o caso de uma estudante da Carolina do Norte beneficiada pela recente decisão do presidente Obama de suspender temporariamente as deportações de estudantes ilegais.

"Mitt Romney quer mandá-los de volta. Esta eleição vai determinar se os melhores estudantes de nossas escolas superiores, capitães de equipes de futebol e presidentes de grêmios estudantis serão tratados com respeito ou se vão receber tratamento de suspeitos e delinquentes", destacou Gutiérrez.

Romney tem se manifestado abertamente contra o "dream act", que beneficia estudantes ilegais ameaçados de deportação.

Benita Veliz, uma imigrante mexicana ilegal de 27 anos que vive e estudou nos Estados Unidos, contou sua história na convenção, logo após o discurso de Gutiérrez.

"O presidente Obama vai lutar pela reforma migratória e espero que possa aprovar o Dream Act", disse Veliz, criada no Texas.

A jovem falou em nome dos "sonhadores", que "estão na mesma situação que eu devido às leis atuais", que os impedem de progredir no país onde foram criados e educados.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Michelle defende 'sonho americano' e pede voto para Barack Obama (Postado por Lucas Pinheiro)

 A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, defendeu com firmeza nesta terça-feira (4) seu marido e candidato à reeleição, o presidente Barack Obama, durante a convenção democrata, em Charlotte, na Carolina do Norte.

Em seu discurso, Michelle disse que Obama "conhece o sonho americano porque o viveu" e em cujas promessas se pode confiar porque mantém as convicções que o levaram à Casa Branca. "Barack Obama continua sendo o mesmo homem por quem me apaixonei", afirmou Michelle em um emotivo discurso durante a jornada inaugural da convenção democrata.

Da mesma forma que sua avó, inclusive nos momentos mais difíceis, o presidente olha para frente "com paciência e sabedoria", e "me lembra que estamos em um jogo longo, que a mudança é dura e lenta, e nunca acontece de repente", ressaltou a primeira-dama. A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, defendeu com firmeza nesta terça-feira (4) seu marido e candidato à reeleição, o presidente Barack Obama, durante a convenção democrata, em Charlotte, na Carolina do Norte.

Em seu discurso, Michelle disse que Obama "conhece o sonho americano porque o viveu" e em cujas promessas se pode confiar porque mantém as convicções que o levaram à Casa Branca. "Barack Obama continua sendo o mesmo homem por quem me apaixonei", afirmou Michelle em um emotivo discurso durante a jornada inaugural da convenção democrata.

Da mesma forma que sua avó, inclusive nos momentos mais difíceis, o presidente olha para frente "com paciência e sabedoria", e "me lembra que estamos em um jogo longo, que a mudança é dura e lenta, e nunca acontece de repente", ressaltou a primeira-dama.

 Radiante com um vestido fúcsia, Michelle ofereceu um discurso muito pessoal e lembrou as "alegrias simples" da família como ver um jogo de futebol no sábado ou ir à casa da avó no domingo quando viviam em Chicago.

Como mãe de Malia e Sasha, disse que há quatro anos estava "segura que (Obama) seria um presidente extraordinário", mas lhe preocupava como impactaria em suas duas filhas a mudança à Casa Branca.

"Barack e eu fomos criados por famílias que não tinham muito em termos de dinheiro ou posses materiais, mas que nos deram algo muito mais valioso, seu amor incondicional e seu sacrifício inquebrantável", salientou.

A avó de Obama, Madelyn Payne Dunham, "acreditava na promessa fundamental do sonho americano" da recompensa ao trabalho duro "e nos ressuscitou" com seu exemplo, declarou.

Após tantos "momentos que puseram a toda prova meu marido de uma maneira que nunca teria imaginado, vi em primeira mão que ser presidente não muda quem você é, mas revela quem você é de verdade", refletiu Michelle.

Obama "nunca esqueceu como começou" e quando se trata da reconstrução da economia, da saúde ou da educação, segundo a primeira-dama, pensa em seus valores e em dar a todas as pessoas "as mesmas oportunidades" que o ajudaram a ter êxito.

A história dos EUA "é de inquebrantável esperança fundada na luta implacável" e isso "é o que tornou possível minha história, a de Barack e tantas outras", enfatizou Michelle.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Convenção democrata tenta retomar entusiasmo com Obama nos EUA (Postado por Lucas Pinheiro)

Os slogans sobre “esperança” e “mudança” sumiram, mas a Convenção Nacional Democrata que começa nesta terça-feira (4) tentará ecoar o entusiasmo de 2008, quando o então candidato Barack Obama se apresentou como um líder visionário para mudar os destinos do país.

Considerado o pontapé da campanha eleitoral, o evento abre no Time Warner Cable Arena, em Charlotte, na Carolina do Norte, e tentará lotar o estádio Bank of America, com capacidade para 74 mil lugares, na quinta (6), dia em que Obama e o vice Joe Biden serão oficializados candidatos à Casa Branca.

A ideia é dar à convenção democrata um aspecto mais popular, em contraste com evento republicano que formalizou a candidatura de Mitt Romney na semana passada num centro de convenções em Tampa, na Flórida. Milhões de espectadores devem assistir ao discurso de Obama pela TV, que o transmitirá ao vivo.

O evento ganha importância ao se recordar que foi numa convenção partidária, em 2004, que o então senador por Illinois ganhou fama nacional. Com habilidades de bom orador, Obama foi escolhido então para apresentar o candidato presidencial John Kerry.

Assessores dizem que os principais temas do discurso de quinta-feira serão educação, desoneração tributária para quem ganha até US$ 250 mil por ano, energia, imigração e questões sociais.

A intenção, diz a campanha, é apresentar um pronunciamento mais específico do que o de Romney, criticado pelos democratas por ter focado na sua própria apresentação e não ter tocado em temas caros aos americanos.

Obama, que tenta se tornar o primeiro presidente norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial a se reeleger, argumentará que tem ideias melhores para ajudar o país a se recuperar de uma recessão que começou no governo do antecessor dele, o republicano George W. Bush –num momento em que a oposição o acusa de ter fracassado na recuperação da economia.

"Nesta quinta-feira à noite, vou lhes oferecer o que acredito ser um caminho melhor para frente - um caminho que cresça esta economia, crie mais bons empregos e fortaleça a classe média", disse Obama durante ato de campanha em Iowa.

A dois meses das eleições presidenciais, em 6 de novembro, Obama aparece praticamente empatado com o republicano Mitt Romney nas últimas pesquisas de intenção de voto.

Clinton e Michelle
Enquanto na convenção republicana contou com o discurso surpresa do ator e cineasta Clint Eastwood como convidado surpresa, o evento democrata escalou o ex-presidente Bill Clinton para ajudar a campanha à reeleição do presidente.

A participação de Clinton é uma das mais aguardadas da convenção, na quarta. Por muito tempo, dos dois mantiveram relações tensas, após as primárias democratas de 2008 disputadas entre Obama e Hillary Clinton.

Enquanto Obama ampliará os temas em seu discurso, buscando não focar apenas na economia, Clinton deve advertir os americanos sobre os perigos da política econômica de Romney, comparando com os anos Bush.

Aos 66 anos, o ex-presidente viu sua popularidade crescer desde que deixou a Casa Branca, em 2001, abalado no segundo mandato pelo escândalo com a jovem estagiária Monica Lewinsky. Há duas semanas, Clinton é visto em comerciais da campanha na TV, amplamente exibidos em estados que podem decidir a eleição.

Como Ann Romney na convenção republicana, a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, também discursará nesta terça-feira e tentará apresentar uma imagem menos política do marido, antes da apresentação de Julián Castro, prefeito da cidade de San Antonio, que será o primeiro latino a fazer o discurso principal de um dia da convenção.

Na quarta-feira, a primeira-dama se reunirá com o grupo de delegados latinos do partido, em um sinal da grande importância que a campanha de Obama dá a uma aproximação desta comunidade chave para vencer a eleição e que, segundo as pesquisas, apoia o presidente por ampla maioria.

Entusiasmo
Analistas e assessores do partido reconhecem que será difícil recriar o mesmo entusiasmo de 2008, quando chegavam ao fim os oito anos do republicano George W. Bush no poder, em meio a uma crise financeira cujas consequências ainda não foram superadas.

Assim, Obama tem que defender sua luta pelas mudanças: a histórica reforma do sistema de saúde, a ordem para acabar com a restrição que obrigava os homossexuais a esconder a orientação sexual nas Forças Armadas, a retirada do Iraque e a morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden.

O presidente insistirá no plano para elevar os impostos aos ricos e na manutenção do sistema de saúde para os idosos, além de demonstrar mais sensibilidade com a classe média que Romney, mas não será fácil retomar o entusiasmo provocado pelo slogan de "mudança" que em 2008 o transformou em super-herói. Em 2012, sem o mesmo encanto, o democrata aposta na continuidade de seu trabalho.