E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

domingo, 12 de abril de 2015

Hillary Clinton anuncia candidatura à presidência dos EUA

Ex primeira-dama concorrerá ao posto em 2016 pelo Partido Democrata.
Pela segunda vez, ela quer tornar-se a primeira mulher no comando do país.

Do G1, em São Paulo
Imagem de vídeo em que Hillary Clinton anuncia sua pré-candidatura à presidência dos Estados Unidos (Foto: Reprodução/YouTube/Hillary Clinton)Imagem de vídeo em que Hillary Clinton anuncia sua pré-candidatura à presidência dos Estados Unidos (Foto: Reprodução/YouTube/Hillary Clinton)

Hillary Clinton anunciou oficialmente neste domingo (12) que vai se candidatar à presidência dos Estados Unidos nas próximas eleições, que acontecerão em novembro de 2016. É a segunda vez que a ex-secretária de Estado do país tenta chegar ao posto.
Ao contrário de 2008, em que Hillary disputou a candidatura de forma acirrada com Barack Obama, desta vez ela é marcada pela ausência de um rival dentro do partido Democrata.
Ao anunciar a candidatura, Hillary lançou o site oficial da campanha, com versão em espanhol, onde dirige-se ao povo norte-americano em um vídeo.
“Estou me preparando para uma coisa também. Vou concorrer a presidente”, disse ela na gravação aos internautas.
Em outro trecho, ela afirma que “todos os dias, os americanos precisam de um campeão. E eu quero ser essa campeã”. “Estou pegando a estrada para ter o seu voto”.
O vídeo mostra vários moradores dos EUA, incluindo latinos, contando sobre os seus planos. Lançada no canal oficial da candidatura de Hillary, a gravação de pouco mais de 2 minutos conta pequenas histórias sobre a preparação a respeito de temas como o casamento gay, empreendimento, aposentadoria e gravidez. Veja abaixo o vídeo (em inglês):
A campanha da democrata para a eleição de 2016 deve enfatizar seus planos para lidar com a desigualdade econômica e capitalizar sua tentativa histórica de ser a primeira mulher a assumir o comando dos Estados Unidos, disseram assessores.
Um de seus maiores desafios será o de mostrar um lado mais pé no chão ao se conectar com os eleitores comuns. Críticos, incluindo progressistas dentro de seu próprio partido, dizem que depois de décadas como esposa do ex-presidente Bill Clinton, senadora e secretária de Estado, ela perdeu o contato com o povo.
Em uma nota divulgada no sábado (11), o coordenador da campanha de Hillary, Robby Mook, disse a funcionários que, apesar da meta ser eleger Hillary presidente, a campanha não é sobre ela, mas sobre os "americanos comuns".
Hillary perdeu a batalha pela indicação do partido Democrata para o então candidato Barack Obama, em 2008.
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quinta-feira, 9 de abril de 2015

John Kerry e chanceler cubano fazem encontro histórico no Panamá

atualizado às 02h59

O secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, protagonizaram nesta quarta-feira (data local), às vésperas do início da VII Cúpula das Américas, um encontro histórico, a reunião de mais alto nível em décadas entre representantes dos dois países.
O Departamento de Estado dos EUA publicou em sua conta no Twitter uma foto de Kerry e Rodríguez apertando as mãos, depois de a porta-voz do órgão, Marie Harf, ter anunciado a realização do encontro na mesma rede social. Outra fotografia, divulgada também pelo órgão, mostra Kerry e Rodríguez dialogando sentados e em companhia de funcionários de ambos os países.
Após o término do encontro, o Departamento de Estado afirmou em comunicado que a reunião "foi longa e muito construtiva". Além disso, disse que Kerry e Rodríguez fizeram progressos e vão continuar trabalhando para resolver "os assuntos pendentes".
Até o momento, o governo cubano não divulgou nenhuma informação sobre a reunião, assim como também não o fizeram os meios de comunicação da ilha.
A reunião bilateral entre Kerry e Rodríguez foi a de mais alto nível diplomático em décadas, a primeira entre os dois chanceleres desde o histórico anúncio do restabelecimento das relações entre os EUA e Cuba, realizado em dezembro do ano passado pelos presidentes Barack Obama e Raúl Castro.
Na época, Obama e Castro conversaram por telefone e ambos já estão no Panamá para participar da VII Cúpula das Américas, que será aberta na sexta-feira.
A Casa Branca disse que não há, por enquanto, uma reunião bilateral programada entre Obama e Castro, mas afirmou que os dois líderes terão "algum tipo de interação" durante a cúpula.
Obama disse mais cedo na Jamaica, onde fazia visita oficial, que já recebeu de Kerry a recomendação de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo, mas esclareceu que ainda não tomou uma decisão sobre o assunto.
A sugestão de Kerry deve ser revisada agora por uma equipe da Casa Branca, que depois passará para Obama suas conclusões.
Cuba reivindica sua saída dessa lista, mas não considera a retirada como um pré-requisito para retomar as relações bilaterais com os EUA e reabrir as embaixadas nas respectivas capitais.
No entanto, analistas acreditam que esse seria um passo muito importante para a normalização diplomática entre os dois países.
Para retirar Cuba da lista, os EUA devem chegar à conclusão de que "durante os últimos seis meses o país não se envolveu no apoio, assistência ou cumplicidade de atos terroristas internacionais", explicou recentemente Kerry.
Além disso, é preciso que o governo cubano mostre um compromisso de que não tem intenção de apoiar o terrorismo no futuro.
Assim que Obama anunciar sua decisão, deve notificá-la de maneira formal ao Congresso, que terá 45 dias para estudá-la.
Dentro de sua acirrada agenda no Panamá, Obama participará amanhã do Fórum da Sociedade Civil, que reúne dissidentes cubanos e opositores venezuelanos, entre outros.
Hoje na Jamaica, durante um evento com jovens aberto à perguntas, Obama insistiu em suas preocupações sobre a situação dos direitos humanos em Cuba, mas não fez referência aos incidentes ocorridos entre funcionários do governo cubano e opositores no Panamá.
O boicote da delegação governista à presença de dissidentes no Fórum da Sociedade Civil gerou hoje novos problemas no evento, no qual duas mesas de trabalho se dividiram em diferentes grupos para evitar um confronto ainda maior entre as partes.
Em entrevista exclusiva à Agência Efe antes de viajar para a Jamaica e ao Panamá, Obama destacou que as "mudanças históricas" na política em relação a Cuba já estão dando resultados.
EFE    
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sábado, 4 de abril de 2015

Criação de empregos nos EUA é a menor desde dezembro de 2013
 

FOLHAPRESS4 de Abril de 2015 | 02h00
 

A geração de empregos nos Estados Unidos ficou bastante abaixo do esperado em março, surpreendendo o mercado. De acordo com dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta sexta-feira (3), foram criados 126 mil postos no período, o número mais baixo desde dezembro de 2013.
A expectativa dos economistas era de que a geração somasse 248 mil postos no mês passado. A taxa de desemprego terminou o mês em 5,5%, estável.
A baixa criação de vagas em março contribui para a percepção de que o crescimento da economia norte-americana desacelerou no primeiro trimestre deste ano, prejudicada pelo forte inverno que atingiu o país.
O emprego cresceu no mês passado nos setores de varejo, serviços profissionais e financeiros e saúde. Por outro lado, mineração, que inclui o subsetor petróleo e gás, fechou 11 mil vagas em março, prejudicado pela queda mundial nos preços do petróleo.
Apesar da diminuição no ritmo de geração de vagas no período, o salário médio teve alta de sete centavos, para US$ 24,786 por hora –em fevereiro, a alta havia sido de três centavos. Em 12 meses, a renda média avançou 2,1%.
Os dados divulgados nesta sexta também mostram que a criação de postos em janeiro e fevereiro foram menores que o estimado anteriormente.
No primeiro mês do ano, foram gerados 201 mil vagas, ante os 239 mil divulgados antes. Os dados de fevereiro também foram revisados, e mostram que a criação de vagas no mês foi de 264 mil, ante 295 mil previamente estimados.
Juros
Os dados de emprego e renda são monitorados de perto pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) para decidir quando iniciar um novo ciclo de elevação dos juros básicos no país.
O mercado previa que a alta fosse anunciada em junho. Mas a divulgação de dados contrastantes e de uma desaceleração do ritmo de crescimento do PIB, para 2,2%, no quarto trimestre, levou os economistas a adiarem a previsão para setembro.
Além disso, o inverno rigoroso nos EUA, os problemas econômicos na Europa e no Japão e um dólar valorizado fizeram com que as estimativas para o crescimento da economia norte-americana entre janeiro e março fossem reduzidas -o mercado espera variação entre 0,9% e 1,4%.
A mudança na taxa de juros é acompanhada com atenção pelos investidores, porque aumenta o custo do crédito para os consumidores, empresas, e o próprio governo norte-americano.
Para os mercados emergentes, inclusive o Brasil, a tendência é que haja um êxodo de investimentos para os EUA em busca do rendimento e da maior segurança da economia do país.