E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

sábado, 31 de maio de 2008

Barack Obama abandona a igreja da qual era membro em Chicago

Washington, 31 mai (EFE).- Barack Obama abandonou a igreja de Chicago da qual era membro há 20 anos após a polêmica criada pelos incendiários sermões do pastor Jeremiah Wright e dos novos comentários polêmicos de outro reverendo, informaram hoje fontes da campanha do senador por Illinois.

O diretor de comunicação de sua campanha, Robert Gibbs, afirmou para a imprensa que o senador democrata por Illinois enviou uma carta à congregação anunciando sua decisão.

Gibbs explicou que a decisão foi tomada "nos últimos dias", embora não tenha dado detalhes mais precisos.

Os comentários de Wrigth foram um dos maiores problemas para a campanha de Obama, o favorito a se tornar o candidato democrata para a Presidência.

A polêmica envolvendo o líder espiritual de Obama, que oficiou seu casamento e batizou suas duas filhas, começou após várias emissoras de TV reproduzirem há alguns meses sermões de vários anos que estavam à venda no site da igreja, mas que tinham passado despercebidos.

Nestes sermões, Wright dizia coisas como que os Estados Unidos foram parcialmente culpados pelos atentados de 11 de Setembro de 2001 contra Washington e Nova York por sua política internacional e convidava os afro-americanos a entoarem um "Deus amaldiçoe a América" ao invés da canção "Deus abençoe América".

Vários comentários raciais realizados recentemente do mesmo púlpito por outro reverendo, Michael Pfleger, causaram novos problemas para o senador.

Pfleger, que trabalha em um bairro de negros e que é conhecido em Chicago por campanhas polêmicas, pronunciou um sermão no domingo passado que foi rapidamente reproduzido pela Internet.

"Quando Hillary chorou as pessoas disseram que era mentira.

Realmente, eu não acho que foi mentira. Realmente acho que ela sempre pensou, 'Isto é meu. Sou a esposa de Bill. Sou branca e isto é meu! Simplesmente tenho que me levantar e ocupar lugar'. Então, do nada, surgiu Barack Obama", declarou Pfleger, que é branco, em meio aos aplausos e risos da congregação.

"Sou branca. Tenho direitos. Há um negro que está roubando meu lugar", afirmou Pfleger.

O sacerdote fazia referência a um ato em New Hampshire no início de janeiro, durante o qual a senadora democrata Hillary Clinton se emocionou e seus olhos se encheram de lágrimas após ter perdido as prévias de Iowa para Obama.

Obama condenou tanto os comentários de Wright como os de Pfleger, mas não conseguiu escapar da polêmica.

UOL Últimas Notícias

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Para Carter, superdelegados forçarão Hillary a desistir

25/05/2008 - 11h11


LONDRES (Reuters) - O ex-presidente norte-americano Jimmy Carter disse neste domingo esperar que os superdelegados democratas revelem sua escolha pelo candidato à Presidência logo após a primária final em junho, e que Hillary Clinton terá então que abandonar a disputa.

Em uma entrevista à Sky News, Carter afirmou que Hillary não estaria conquistando nada ao ficar na disputa. "Eu não acho. Mas é claro que ela tem o direito de fazê-lo", comentou.

"Eu sou um superdelegado... Acho que muitos dos superdelegados vão anunciar uma decisão bem rapidamente, após a primária final de 3 de junho... Eu ainda não anunciei publicamente, mas acho que será neste ponto o momento para ela desistir."

O pré-candidato democrata Barack Obama é visto como o líder da disputa. Ele tem uma quase insuperável vantagem em delegados para a convenção do partido de agosto, após meses de disputa que tiveram início em janeiro.

Hillary se recusou a desistir até o último voto e a nomeação poderá ser decidida por cerca de 800 superdelegados --membros do Congressso e outros membros do partido-- livres para votar em quem quiserem.

Os candidatos democratas precisam de 2.026 delegados para serem nomeados para a disputa com o republicano John McCain na eleição presidencial de 4 de novembro.

De acordo com estimativas, Obama teria atualmente 1.954, enquanto Hillary contaria com 1.783. Restam ainda 86 delegados a serem escolhidos nas disputas nos Estados.

UOL Notícias

domingo, 25 de maio de 2008

Obama fala a veteranos militares e ataca McCain

O pré-candidato democrata Barack Obama atacou o republicano John McCain pela oposição do rival ao plano de auxílio a veteranos das Forças Armadas. Em um discurso a veteranos militares, Obama afirmou: “ninguém pode disputar com John McCain em seu amor por esse país ou em sua preocupação com os veteranos, mas há algo que eu não posso compreender: por que John McCain fica ao lado de George Bush e se opõe ao nosso plano de tornar a educação mais acessível aos nossos veteranos?” McCain serviu como piloto de avião na guerra do Vietnã, quando foi derrubado e foi feito prisioneiro por seis anos. Recentemente, como tática de campanha, tem ressaltado sua experiência militar e destacado a falta dela em Obama. O assunto ganhou importância às vésperas do Memorial Day (dia dos soldados mortos em combate), celebrado nesta segunda-feira.

Fonte: JOVEM PAN

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Crescem rumores de chapa conjunta entre Obama e Hillary, diz "NYT"

23/05/2008 - 10h00


da Folha Online

Embora a equipe da senadora e ex-primeira-dama Hillary Clinton reafirme sua determinação em vencer a disputa pela indicação à candidatura democrata à Casa Branca, crescem os rumores de uma chapa conjunta formada por ela e seu rival, Barack Obama.

As informações, divulgadas nesta sexta-feira pelo jornal "New York Times", surgem em meio às especulações de que Obama estaria procurando "secretamente" um vice para sua chapa.

A possibilidade da chamada "chapa dos sonhos" integrada pelos dois candidatos vem sendo discutida há vários meses por líderes democratas, que dizem acreditar que essa seria uma maneira de unificar o partido.

No entanto, as campanhas e Obama e Hillary rejeitaram a idéia.

De acordo com o "Times", que cita amigos próximos de Bill Clinton --ex-presidente e marido de Hillary-- que falaram ao jornal em condição de anonimato, embora diga publicamente que não aceitaria ser vice da chapa de Obama, na verdade Hillary considera essa possibilidade.

Segundo o jornal, o casal Clinton acredita que as vitórias de Hillary em primárias importantes -- como as de Ohio e Pensilvânia-- a colocam como a melhor opção para vice de Obama.

"Se ela não for a indicada, ela quer o segundo lugar", disse ao "Times" um amigo dos Clinton. "Essa é a melhor maneira de ela se candidatar novamente à Presidência em 2016", afirmou.

"Segredo"

Ontem, foi divulgado que a equipe de Obama já estaria agindo "secretamente" para achar um candidato a vice para o senador por Illinois, visando a corrida nacional contra os republicanos, já que --na visão dos pró-Obama-- a disputa contra Hillary estaria terminada.

Segundo a Associated Press, a informação foi divulgada por integrantes do Partido Democrata em condição de anonimato, pois a campanha de Obama quer manter "secreto" o processo de escolha do vice enquanto Obama não for declarado o candidato oficial do partido.

"Eu não vou comentar sobre o assunto de um vice-presidente porque ainda não venci a corrida", afirmou Obama nesta quinta-feira.

A campanha de Obama está empenhada em terminar as prévias restantes em Porto Rico, Dakota do Sul e Montana e por isso também se recusa a comentar o assunto.

"Nós não iremos falar sobre esse tema", disse o porta-voz de Obama, Bill Burton.

De acordo com a última contagem da agência Associated Press, faltam apenas 61 delegados para o senador democrata atingir os 2025 necessários para ser o candidato oficial do partido.
A ex-primeira-dama, após as primárias de terça-feira, tem 1.777 delegados e Obama, 1.962, segundo a CNN.

As votações das primárias acabam em 3 de junho.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Obama e Hillary medem forças no Estado da Flórida

de Miami

Barack Obama iniciou hoje uma viagem pela Flórida (Estados Unidos) como preparação para enfrentar o candidato republicano, John McCain, a qual coincidiu com a presença da senadora Hillary Clinton, que não desiste da luta pela candidatura presidencial do Partido Democrata.

Obama falou perante mais de 15.000 pessoas em Tampa, costa oeste e planejava participar de um evento de arrecadação de fundos em Maitland, no centro do Estado, no que representou sua primeira visita à Flórida após nove meses.

Sua chegada a um dos Estados fundamentais nas eleições presidenciais de novembro aconteceu um dia depois da visita do senador McCain, que fez um discurso em Miami relacionado com Cuba e criticou Obama por querer dialogar, sem condições prévias, com o chefe de Estado da ilha, Raúl Castro.

Em seu discurso, no qual abordou vários temas, disse que está muito perto de conseguir a candidatura, ao mesmo tempo em que afirmou que os democratas se manterão unidos nas eleições de novembro.

A respeito da Guerra do Iraque, Obama disse que colocará um fim no conflito até 2009 e logo voltou-se contra seu virtual oponente republicano, advertindo que se McCain for eleito, isso representará um terceiro mandato do atual presidente George W. Bush.

"As pessoas estão prontas para virar a página, nós vamos fazer isso aqui na Flórida", declarou o senador pelo Estado de Illinois.

No evento, Obama não se referiu aos delegados democratas do Estado da Flórida, um assunto que centrou o discurso de Hillary na primeira parada de sua viagem pelo Estado.

A agenda de Obama na Flórida inclui outro evento de arrecadação em Hollywood, ao norte de Miami, na quinta-feira, e um encontro com a influente comunidade cubano-americana no dia seguinte.

Enquanto isso, Hillary voltou ao sul da Flórida onde exigiu que o Comitê Nacional Democrata reconheça os votos do Estado e de Michigan, que foram punidos por antecipar as eleições primárias.

A senadora por Nova York disse em discurso em Boca Raton, ao norte de Miami, que não só devem contar os votos emitidos em 29 de janeiro, como também os 210 delegados do Estado deveriam ser reconhecidos na convenção democrata.

"Acho que o Partido Democrata deve contar esses votos. Eles devem contá-los exatamente como foram emitidos", expressou Hillary perante 700 indivíduos em uma comunidade de pessoas aposentadas.

A senadora ganhou cerca de 50% dos votos emitidos por 1,7 milhão de eleitores democratas em janeiro, enquanto Obama obteve 33%.

A ex-primeira-dama, após as primárias de terça-feira, tem 1.778 delegados e Obama, 1.959, segundo a imprensa local, e para obter a candidatura democrata são necessários um total de 2.025 delegados.

Uol Últimas Notícias

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Obama compara McCain a Bush em amostra de tática para campanha presidencial

19/05/2008 - 07h54


Colaboração para a Folha Online

Depois de criticar o provável candidato republicano John McCain por sua política externa, o pré-candidato democrata Barack Obama iniciou novos ataques ligando o seu rival às impopulares políticas econômicas do atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. A tática de comparação será o centro de sua estratégia de campanha para as eleições gerais.

Neste domingo, em meio a sua não-oficial campanha presidencial, Obama tentou diminuir o apelo de McCain em eleitores idosos. Em discurso em um asilo em Gresham, Oregon, ele disse que McCain era um risco aos benefícios de aposentadoria do Serviço Social --dos quais os idosos dependem-- porque ele apóia a política de Bush de privatizar o sistema.

"Deixe-me ser claro, privatizar o Serviço Social foi uma má idéia quando Bush a propôs, e é uma má idéia hoje", disse Obama. "Por isso nós devemos nos opor ao plano no Senado e é por isso que eu não vou defendê-la como presidente", completou.

Bush propôs um plano de Serviço Social em 2005 que foca em criar contas privadas para trabalhadores mais jovens. O plano nunca chegou ao Congresso para votação.

"Nós temos que proteger o Serviço Social para as gerações futuras sem jogar o peso nos idosos que ganharam o direito de se aposentar com dignidade", acrescentou Obama.

O porta-voz de McCain, Tucker Bounds, acusou Obama de fazer "ataques partidários mal informados". "John McCain foi claro sobre sua crença de que nós precisamos consertar o seguro social para as gerações futuras e manter suas promessas para os aposentados de hoje, mas aumentar as taxas não deve ser a resposta para todos os problemas", afirmou.

Na liderança em número de delegados, votos populares e até mesmo superdelegados, Obama é tido por especialistas e até mesmo por membros do Partido Democrata como o nomeado para as eleições gerais. Contudo, ele ainda não atingiu --e não deve atingir-- os 2.025 delegados mínimos para garantir a nomeação, Hillary Clinton continua na disputa das primárias.

Obama já se lançou, embora não-oficialmente, na sua campanha presidencial e o discurso deste domingo foi uma mostra clara de sua tentativa de conquistar eleitorados favoráveis à rival democrata, como os eleitores mais velhos.

Política externa

Neste sábado (17), Obama criticou as propostas de McCain para a política externa, argumentando que o republicano apenas seguiria a política falida de Bush.

"Se você concorda que nós tivemos uma grande política externa nestes últimos oito anos, então você deveria votar em McCain, se você não acha, então vote em mim", disse Obama em um comício em Roseburg, Oregon, Estado que realiza suas primárias democratas nesta terça-feira.

"Isso é o motivo deste debate, essa é a escolha nesta eleição. Você quer mais do mesmo ou você quer mudança", afirmou Obama, utilizando o tema central de sua campanha.

Bounds, o porta-voz de McCain, afirmou que a política externa de Obama mostra "um julgamento incrivelmente fraco". "Nós somos uma nação com raízes em uma história de sacrifício e conquistas, não em uma retórica elitista de campanha ou promessas eleitorais", criticou.

domingo, 18 de maio de 2008

Hillary foca próximas primárias; Obama já pensa em novembro

da Folha Online

A pré-candidata Hillary Clinton terá uma de suas últimas disputas pela candidatura do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos na próxima terça-feira (20), quando serão disputadas as primárias nos Estados de Oregon e Kentucky.

Hillary espera vencer com vantagem em Kentucky, já que uma vitória em Oregon é mais favorável ao seu rival, Barack Obama, que já pensa na disputa presidencial de novembro. Além desses dois Estados, os democratas só terão prévias em Porto Rico, no dia 1º de junho, e em Dakota do Sul e Montana, no dia 3 de junho.

A senadora por Nova York prometeu seguir na disputa democrata até o final, apesar de observadores dizerem que ela não conseguirá recuperar a vantagem conquistada por Obama, sua campanha parecer não ter mais fundos e a lista de Estados que ainda não fizeram sua escolha ter se reduzido.

Até agora, Obama reuniu 1.904 delegados, incluídos os "superdelegados", dirigentes do partido livres para decidir seu voto, frente aos 1.717 obtidos por Hillary, segundo dados da CNN. São necessários 2.025 delegados para obter a candidatura.

Campanha

Neste fim de semana, os dois rivais democratas estavam em campanha no Estado de Oregon, cuja composição demográfica é favorável a Obama.

Na última sexta-feira, Hillary decidiu adotar em Oregon uma atitude calma, privilegiando mesas redondas televisionadas com um ou dois cidadãos. Ela também evocou a crise econômica atual, desde as dificuldades do mercado imobiliário até a subida de preços da gasolina.

Neste fim de semana, a senadora enviou o marido, Bill Clinton, e a filha Chelsea para fazer campanha pelo Estado enquanto ela divulgava novas propagandas, uma das quais brinca com estrelas da informação televisiva que predisseram sua derrota.

Em Kentucky, um Estado mais pobre e conservador, majoritariamente branco e trabalhador, as novas propagandas de Hillary a apresentam como uma líder na defesa dos trabalhadores. A demografia de Kentucky se assemelha à de Virgínia Ocidental, onde Hillary ganhou no último dia 13 com 67 % dos votos.

Novembro

Mas enquanto a ex-primeira-dama trata de tentar reduzir a margem que a separa de Obama, o senador por Illinois, nos últimos dias, abandonou a disputa interna democrata, focando já a campanha presidencial de novembro.

Sob o fogo cruzado dos ataques republicanos feitos na última sexta-feira, Obama defendeu seu conceito de política exterior, questionado pelo presidente dos EUA, George W. Bush, e pelo provável candidato republicano John McCain. Ambos colocaram em dúvida sua capacidade de proteger o país contra o terrorismo.

Além disso, ele tem previsto voltar simbolicamente a Iowa, que no dia 3 de janeiro se tornou o primeiro Estado a dar a ele uma vitória sobre a rival Hillary. Segundo sua equipe de campanha, o senador realizará uma reunião "neste Estado crucial que os democratas devem ganhar em novembro".

Com France Presse

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Hillary vence Obama na Virginia Ocidental

Com quase 80% das urnas apuradas, Hillary Clinton venceu a primária dos Democratas no estado de Virginia Ocidental, que aconteceu nesta terça-feira.
A senadora por Nova York tinha 66% dos votos contra 27% de Barack Obama.
“Depois da tremenda vitória dessa noite na Virginia Ocidental, está claro que os especialistas que declaram que essa corrida terminou estavam enganados”, disse Hillary em discurso a seus correligionários nesta noite.
No entanto, a vitória da esposa de Bill Clinton não deve mudar muito o quadro atual da disputa democrata, já que a Virginia Ocidental concede 28 delegados ao vencedor, o que não a faz chegar perto de Obama.
Desde as últimas primárias, que aconteceram em Indiana e na Carolina do Norte, o senador por Illinois está à frente de sua oponente tanto em delegados quanto em super-delegados.

Fonte: Jovem Pan