E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Obama avisa Assad que uso de armas químicas é "linha vermelha"

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fala em uma entrevista não prevista a jornalistas na sala de imprensa da Casa Branca em Washington
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fala em uma entrevista não prevista a jornalistas na sala de imprensa da Casa Branca em Washington (reuters_tickers)
Por Matt Spetalnick

WASHINGTON, 20 Ago (Reuters) - O presidente norte-americano, Barack Obama, sugeriu nesta segunda-feira que os Estados Unidos poderiam cogitar uma intervenção militar no conflito sírio caso o governo de Bashar al-Assad ultrapasse a "linha vermelha" ao usar armas químicas ou biológicas.

Obama disse que "a esta altura" prefere evitar o envolvimento militar norte-americano, mas que haverá "enormes consequências" caso Assad não proteja seu arsenal de armas de destruição em massa.

Nas mais duras declarações de Obama sobre o assunto até agora, ele alertou a Síria não só para que não use armas não-convencionais, mas também para que não as mobilize de forma ameaçadora.

"Fomos claríssimos com o regime de Assad, mas também com outros atores no terreno, de que uma linha vermelha para nós é começarmos a ver ... armas químicas sendo deslocadas ou utilizadas", disse Obama. "Isso mudaria meus cálculos."



"Não podemos ter uma situação na qual armas químicas ou biológicas estejam caindo nas mãos de pessoas erradas", disse Obama em entrevista coletiva improvisada na Casa Branca. Ele admitiu não estar "absolutamente confiante" quanto à proteção dos arsenais sírios.

Candidato à reeleição, Obama reluta em envolver os Estados Unidos em mais uma guerra no Oriente Médio, e se recusa até mesmo a fornecer armas para os rebeldes envolvidos em 17 meses de rebelião contra Assad.

No mês passado, a Síria admitiu pela primeira vez que possui armas químicas e biológicas, e ameaçou usá-las em caso de intervenção estrangeira no conflito.

Países ocidentais e Israel temem que, em caso de erosão da autoridade de Assad, suas armas químicas possam cair nas mãos de grupos militantes da região. Israel disse que "agirá imediatamente e com a máxima força" caso o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado de Assad, obtenha o controle das armas não-convencionais.

"Estamos monitorando a situação de forma muito cuidadosa. Montamos vários planos de contingência", disse Obama ao ser questionado sobre a possibilidade de os Estados Unidos usarem a força militar para pelo menos protegerem o arsenal químico sírio.

Obama também insistiu na necessidade de que Assad deixe o poder.

"A comunidade internacional passou uma mensagem clara de que, ao invés de arrastar seu país para uma guerra civil, ele deveria se movimentar na direção de uma transição política", afirmou. "Mas, a esta altura, a possibilidade de um pouso suave parece muito distante", admitiu.

O presidente disse ainda que os Estados Unidos já forneceram 82 milhões de dólares em assistência humanitária a refugiados sírios e que "provavelmente acabaremos fazendo um pouco mais" para evitar instabilidades em países vizinhos.

(Reportagem adicional de Alister Bull)

Reuters

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


Pico do pessimismo nos EUA ficou para trás ainda na gestão Bush

Os americanos não estão satisfeitos com sua situação econômica, mas a sensação de que a vida está piorando teve...

Os americanos não estão satisfeitos com sua situação econômica, mas a sensação de que a vida está piorando teve seu pico ainda em 2008, antes da posse do atual presidente, Barack Obama, mostra uma pesquisa publicada no Wall Street Journal (veja gráfico abaixo, reproduzido do jornal).
Até 2007, mais de 40% dos americanos consideravam que sua vida estava melhor do que um ano antes. No final de 2008, ano em que estourou a crise financeira nos EUA, houve uma virada brusca: menos de 20% diziam que estavam melhorando de vida e mais de 55% afirmavam que estavam piorando.
O caso é que este foi o pico dessa sensação de piora, a julgar pela pesquisa. Desde que Obama tomou posse, em 2009, o porcentual dos que viam uma piora de vida caiu quase continuamente até meados de 2011, quando voltou a subir. No início deste ano, no entanto, a proporção dos que se consideram em pior situação do que há um ano vem caindo.
Resumindo: quanto Obama tomou posse, mais da metade dos americanos achava que sua vida estava pior do que no passado recente. Hoje, menos de 40% pensa dessa forma - ainda um patamar alto, vale ressaltar. Já os que veem uma piora na própria vida passou de menos de 20%, no momento da posse, para quase 30% atualmente.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012


Curiosity pousa em Marte em missão de busca de rastros de vida


 06 de agosto de 2012 • 06h56 PASADENA, 6 Ago 2012 (AFP) -


O robô Curiosity pousou nesta segunda-feira em Marte para uma ambiciosa missão de detecção de eventuais rastros de vida extraterrestre, informou a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) em Pasadena (Califórnia). "Chegada confirmada", afirmou às 05H31 GMT (2H31 de Brasília) um membro da missão de controle no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, o que provocou muitos aplausos. "Nossas rodas estão em Marte. Meu Deus!", completou, depois de receber os primeiros sinais de que o veículo, de 900 quilos, havia chegado ao planeta vermelho ao fim de uma operação de grande complexidade. Uma segunda explosão de alegria foi registrada alguns minutos depois, quando o robô enviou a primeira fotografia, de uma clareza surpreendente, que retrata a própria sombra em solo marciano. O presidente Barack Obama saudou a realização de uma "façanha tecnológica sem precedentes". A expedição foi uma aposta arriscada, que precisou de um investimento de 2,5 bilhões de dólares. O veículo-robô ("rover") foi lançado em 26 de novembro de 2011 em um foguete Atlas V 541 de Cabo Canaveral (Flórida). Nos oito meses e meio de voo, viajou 570 milhões de quilômetros. Entre seus objetivos, a missão inclui a busca de rastros de vida passada no quarto planeta do Sistema Solar, o mais próximo da Terra. Alguns cientistas carregavam amuletos e outros invocavam o espírito nacionalista, como um integrante da equipe de voo, que tingiu seus cabelos com as cores da bandeira americana. De fato, menos da metade das tentativas realizadas por agências espaciais mundiais para chegar a Marte foram bem-sucedidas desde 1960. "É um grande dia para a nação (americana), um grande dia para todos os nossos sócios que têm material (no veículo) e um grande dia para o povo americano", declarou o administrador da Nasa, Charles Bolden. Os cientistas encontraram sinais de água em Marte, o que indicaria que alguma forma de vida microbiana poderia ter se desenvolvido no passado neste planeta que atualmente dispõe de uma pequena atmosfera, com invernos extremos e tempestades de poeira. O lugar escolhido para o pouso é a Cratera Gale, perto do Monte de Sharp (5.000 m). É um dos locais mais baixos de Marte e ponto de convergência de vários rios que, acredita-se, fluíam provenientes de zonas altas, que poderiam conter valiosas informações sobre o passado em suas camadas sedimentares. O Curiosity, com seis rodas e dez instrumentos espaciais - entre eles 17 câmeras, um raio laser capaz de destruir rochas e uma série de ferramentas de laboratório para analisar sua composição - também buscará reunir dados para preparar uma futura missão tripulada. Seu funcionamento será garantido por um gerador nuclear. O Curiosity permitirá dar "um enorme passo na exploração planetária", confirmou Jon Holdren, assessor científico de Obama. O pouso em solo marciano foi resultado de uma complexa operação, já que foi preciso reduzir a velocidade adquirida, de 21.243 quilômetros por hora, a apenas 2,74 quilômetros por hora, através do lançamento de um enorme pára-quedas e da ativação de uma grua espacial para depositar lentamente o robô. O Curiosity soma-se, assim, à lista de missões bem-sucedidas da Nasa a Marte, como Viking 1 e 2 (em 1976), Pathfinder (1997), Marz Exploration Rovers (2004) e Phoenix (2008) rr/yo-js/fp/ma