E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Hillary Clinton faz campanha ao lado de Obama na Flórida




colaboração para a Folha Online

A senadora democrata Hillary Clinton fez campanha na segunda-feira à noite pelo seu ex-rival nas primárias, o candidato à Presidência Barack Obama, pedindo a seus seguidores que "trabalhem duro" por ele como fizeram por ela.

"Peço a vocês que trabalhem tão duro por Barack como trabalharam por mim", disse a ex-primeira-dama em Orlando, na Flórida, em um dos pouquíssimos eventos que fez ao lado de Obama desde junho, quando saiu oficialmente da disputa pela nomeação.

A senadora e o candidato democrata se abraçaram diante da multidão que assistia o comício. "Se percorreram as ruas por mim, agora percorram por Barack", disse Hillary na Flórida, um Estado que pode ser fundamental na vitória democrata contra o republicano John McCain. "Digam a seus vizinhos que Hillary pediu que votem em Barack Obama", completou diante de cerca de 50 mil pessoas.
John Raoux/AP
Sen. Hillary Clinton, D-N.Y., left, delivers a speech supporting Democratic presidential candidate Sen. Barack Obama, D-Ill., at a rally in Orlando, Fla., Monday, Oct. 20, 2008.(AP Photo/John Raoux)
Senadora Hillary Clinton discursa em evento de campanha ao lado do senador Barack Obama

Obama e Hillary aproveitaram o enorme público presente --número que tem sido cada vez mais comum nos comícios democratas-- para criticar a chapa republicana. Os dois disseram que o tema de McCain e de sua companheira de chapa, Sarah Palin, deveria ser "empregos, bebês, empregos".

Hillary, que parece ter assumido o papel de mostrar aos eleitores que as duras primárias ficaram para trás, ressaltou que os republicanos não conhecem as verdadeiras preocupações dos americanos.

Obama dedica dois dias inteiros de campanha na Flórida, Estado que coloca em jogo 27 votos eleitorais (10% dos necessários para ganhar a Casa Branca) e que ainda está empatada.
Alguns analistas creditam o empate no Estado à grande vantagem financeira do democrata, que pode investir somas milionárias em propagandas não só na Flórida, mas em vários Estados tipicamente republicanos.

Além do comício conjunto, a senadora Clinton fará dois eventos separados em campanha por Obama. A mulher do democrata, Michelle, também fará eventos no Estado, assim como o governador do Novo México, Bill Richardson, que tem a missão de conquistar os hispânicos.

Vantagem

Enquanto Obama conta com os principais nomes do Partido Democrata em sua campanha pela Presidência, as pesquisas refletem seu desempenho nas propostas à crise. A apenas duas semanas da eleição presidencial americana, ele tem liderança consolidada nas pesquisas de intenção de voto.

As pesquisas, contudo, mostram resultados diferentes na comparação com sondagens anteriores. Na CNN, Obama perdeu três pontos percentuais e na Zogby, o senador por Illinois ampliou dois pontos.

A pesquisa da rede de televisão CNN, realizada entre 17 e 19 de outubro, aponta Obama com 51% das intenções de voto contra 46% do rival republicano. Segundo a rede, a vantagem democrata caiu três pontos percentuais em relação à sondagem anterior, realizada entre 3 e 5 de outubro. Na época, Obama contava com oito pontos percentuais sobre o republicano McCain.

A pesquisa CNN consultou 1.058 adultos e tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O desempenho do presidenciável democrata é melhor na pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada nesta terça-feira. Segundo o instituto, que realiza sondagens diárias, Obama abriu oito pontos percentuais sobre McCain, um aumento de dois pontos percentuais em relação ao resultado de segunda-feira.

A nova sondagem, realizada entre 18 e 20 de outubro, dá a Obama 50% das intenções de voto contra 42% de McCain, entre os eleitores prováveis. A pesquisa mostra ainda que o independente Ralph Nader tem 2% e Cynthia McKinney, do Partido Verde, e o libertário Bob Barr têm 1% cada.

A pesquisa consultou 1.214 eleitores e tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.

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