Obama leva vantagem sobre McCain, caso não aconteça um ataque terrorista
da Folha Online
O candidato democrata Barack Obama e o republicano John McCain entraram na última fase da escolha do 44º presidente dos Estados Unidos, que termina em 4 de novembro, dia da eleição.
Gunther Rudzit, doutor em ciência política pela USP (Universidade de São Paulo) e professor do curso de Relações Internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco, diz que vários fatores influenciarão nos resultados das eleições e que Obama tende a fazer uma campanha focada na economia.
"Vai ser o calcanhar-de-aquiles dos republicanos, que têm agora um peso extra, além da rejeição ao governo W. Bush, uma desaceleração da economia e um aumento conseqüentemente do desemprego. A população americana é bastante fundamentada na importância da economia", avalia o professor.
Para Rudzit, o candidato democrata tem uma ligeira vantagem na corrida à Casa Branca devido a grande rejeição que o governo do republicano George W. Bush tem ao final de praticamente oito anos. "Esse deve ser o quadro, desde que não haja um novo ataque terrorista. Se isso acontecer, muda completamente e aí a candidatura de McCain passa a ter uma vantagem muito grande."
Segundo Rudzit, McCain deve reforçar os ataques à inexperiência política (principalmente em matéria de segurança) de seu oponente. O republicano ressaltará o conhecimento adquirido na época em que serviu às Forças Armadas americanas.
De acordo com o professor, antes das convenções --em agosto e setembro--, Obama e McCain terão que escolher seus candidatos a vice-presidente. O cientista político acredita que McCain deverá se preocupar com sua idade avançada e escolher alguém mais jovem. Já no caso de Obama, pode ser cogitado alguém com experiência em política externa, o seu ponto fraco.
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