E.U.A News (Painel do Paim) - N. 487 da série de 599 Blogs do Coronel Paim - O Porta-Voz

Este blog se destina a registrar aspectos ecológicos do grande país do norte e sua influência sobre a economia internacional e brasileira e a vida do nosso povo, inclusive a preparação ostensiva e sua participação no desfecho do golpe de 1964 e, recentemente, na espionagem das ações do governo brasileiro. .

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Obama firme na reta final americana (Pedro do Couto - Tribuna da Imprensa)

O candidato democrata Barack Obama - de acordo com a média das pesquisas publicadas ontem pela "Folha de S. Paulo" - vem firme na reta de chegada e assim encontra-se a um passo da Casa Branca nas urnas de terça-feira, 4 de novembro. A síntese dos levantamentos realizados por vários institutos, entre eles o Gallup, o mais especializado, aponta uma frente de 7,4 pontos: 50,5 por cento contra 43,1, do republicano John McCain. Entretanto, a vantagem configurada não se restringe à percentagem geral, já que as eleições norte-americanas são com base no peso dos colégios eleitorais.

Aí é que está: neste plano, a vantagem de Obama é maior ainda. São necessários 270 votos colegiais para assegurar a vitória de um candidato. Ontem, de acordo com a FSP, Obama mantinha sólida liderança nos estados que reúnem 255 pontos. Pequena liderança nas unidades da federação que representam em seu conjunto 51 pontos. Os estados indefinidos somam 75 pontos. McCain só vem na frente, de forma consolidada, em Nevada, Montana, Dakota do Norte, Missouri, Indiana, Carolina do Norte e Flórida, neste último caso contrariando tendências registradas anteriormente que assinalavam um panorama equilibrado.

Estes estados pesam 127 pontos. McCain lidera por pequena margem em estados que agrupam 30 pontos. Assim, o republicano está na frente em áreas que somam apenas 157 pontos. Barack Obama lidera numa faixa de 306 pontos, bem acima do limite da vitória que se encontra, como disse há pouco, na escala 270. Mas existem ainda 75 pontos que podem ser divididos entre os adversários.

Tenho praticamente certeza de que o Partido Democrata retorna ao poder com Obama oito anos depois da era George Walker Bush, que culmina, vale acentuar, com a maior crise financeira da história. Nem durante a segunda guerra, de 39 a 45, houve algo igual. Tampouco quando explodiu o crack de 1929, terrível, mas limitado aos EUA. Agora, os efeitos do sub-prime espalharam-se pelos continentes, atingiram todos os países, espalharam-se portanto pelo mundo.

Todos temos assistido debates em torno da sucessão americana e seus participantes, com raríssimas exceções, têm-se perdido em comentários fora da realidade eleitoral do país, fora do quadro básico. Este, inclusive, foi nitidamente focalizado pelos jornalistas Elisabeth Bumiller e Jeff Zeleny, do "New York Times", matéria traduzida e publicada pelo "O Estado de S. Paulo", edição de 23 de outubro. A matéria inclui um gráfico com o nome e o peso de todos os estados no colégio eleitoral. Importante olhar-se este panorama, que é aquele que conduz à melhor realidade analítica.

Fala-se muito, porém sem base concreta, o que constitui um erro. São nove os estados fundamentais para o desfecho da disputa: Califórnia, o mais populoso, pesando 55 pontos; Texas, 34; Nova York, 31; Flórida, 27; Illinois, 21; Pensilvânia, também 21 pontos; Ohio, 20; Michigan, 17, e New Jersey, colado a Nova York, 15 pontos colegiais. Ninguém pode vencer a eleição se não vencer na maioria dos grandes estados. E nestes grandes estados, McCain só vem firme no Texas.

Há dúvidas na Flórida e em Ohio. Nos demais seis, Obama vem muito distanciado na frente. Ohio é um termômetro importante. Decidiu em 2004 a favor de Bush contra John Kerry. Mas o quadro político era muito diverso do atual. A guerra do Iraque ainda não havia intoxicado a sociedade, a crise financeira não existia. O candidato de oposição não tinha carisma pessoal, como o de hoje.

E não só o carisma. Os recursos financeiros também, que são sempre o reflexo maior ou menor das possibilidades de vitória, é claro. Os diamantes são eternos, como escreveu Ian Fleming, criador de James Bond. Para hoje, quarta-feira, por exemplo, o Partido Democrata comprou 30 minutos da programação das três principais redes de TV, CBS, NBC e Fox, e também meia hora na Univisión, que transmite em língua espanhola. São, ao todo, 120 minutos em horário nobre. Isso vai custar mais de 12 milhões de dólares, já que o preço do minuto oscila em torno de 100 a 120 mil dólares.

Nos Estados Unidos, não existe horário eleitoral gratuito, tampouco restrição à compra de espaço. Por isso, o que o fenômeno assinala é a capacidade dos democratas em levantar recursos nos lances finais da campanha. É eternamente assim: quando o candidato está forte, os doadores fazem fila com entusiasmo para oferecer recursos. Quando o candidato está fraco, não atendem telefone. Isso ocorre só na política? Não. Acontece permanentemente na vida de cada um e de todos nós. É assim mesmo. Tem sido assim através dos tempos. E será sempre assim. O que fazer? Nada.

Um outro assunto, este totalmente de política financeira. O repórter Kennedy Alencar, também da "Folha de S. Paulo" de ontem, revela que o presidente Lula dirigiu um apelo aos bancos para que não façam restrição de crédito. Não foi atendido. A rede bancária preferiu aplicar em títulos do Tesouro, que lastreiam a dívida interna e que rendem, sem risco, 13,75 por cento ao ano. Descontada a inflação do IBGE, são juros reais de 7 por cento.

Várias vezes mais elevados, por exemplo, do que os juros americanos, que estão na escala de 2 por cento, empatando com o índice inflacionário dos EUA. A cautela brasileira é natural, compreensível. Num momento de falta de liquidez, é preciso recuar o time, fechar os espaços na defesa e partir para o que é certo. Até porque o incerto não é a praia dos banqueiros. Pelo contrário.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A 11 dias da eleição, Obama lidera em todas as pesquisas nacionais




FERNANDO SERPONE
da Folha Online

A 11 dias da eleição para a Casa Branca, Barack Obama aparece na frente do rival John McCain em todas as pesquisas nacionais. No entanto, a campanha do democrata afirmou nesta sexta-feira que irá intensificar seus esforços, principalmente no que diz respeito aos contatos diretos com os eleitores nos Estados-chave.

Obama lidera as sete pesquisas divulgadas nesta sexta, de acordo com o site Real Clear Politics. O democrata aparece com uma vantagem de 10% sobre o republicano --52% a 42%, na sondagem Reuters/C-SPAN/Zogby. Por outro lado, Obama aparece apenas três pontos à frente de McCain segundo levantamento da GWU/Battleground (49% a 46%).
Alex Brandon/Amy Sancetta/AP
A 11 dias da eleição, Obama (esq.) aparece à frente de McCain (dir.) em todas as pesquisas divulgadas nesta sexta-feira
A 11 dias da eleição, Obama (esq.) aparece à frente de McCain (dir.) em todas as pesquisas divulgadas nesta sexta-feira

Em coletiva de imprensa por telefone, a cúpula da campanha de Obama afirmou nesta sexta que a disputa deve se acirrar nos próximos dias. Jen O'Malley, diretora de coordenação dos Estados-chave, disse que o foco no momento é o contato direto com os eleitores.

"O principal parâmetro para nós é o contato com o eleitor", afirmou O'Malley. "Não medimos para quantas pessoas deixamos uma mensagem, uma propaganda na porta, mas quantas pessoas com as quais de fato conversamos, seja na porta (de suas casas) ou por telefone".

Milhões de contatos

Segundo a diretora, a campanha realiza cerca de 400 mil contatos por dia, e neste fim de semana realizarão cerca de 1,2 milhão de contatos nas portas ou por telefone nos Estados-chave.

"Temos cerca de 1,5 milhão de voluntários pelo país", afirmou a americana. "Eles trabalham de suas casas, na vizinhança e também em alguns dos nossos 770 escritórios que temos pelo país."

O'Malley disse ainda que 1,3 milhão de contatos foram realizados na Flórida, e outros 1,5 milhão em Ohio --Estados bastante divididos quanto à preferência partidária-- desde 1º de setembro.

Desde essa data, 12 milhões de americanos foram abordados pela campanha democrata em todo o país. Os EUA têm 303 milhões de habitantes, segundo a CIA.

Colégio eleitoral

No que diz respeito ao Colégio Eleitoral, Obama também está na frente. O levantamento é importante porque, nos EUA, as eleições são indiretas, e os delegados do Colégio Eleitoral são os reais responsáveis pela escolha do novo presidente. Cada delegado pertence a um Estado e tende a votar em consonância com a maioria dos eleitores daquele Estado.

De acordo com pesquisas de intenção de voto realizadas Estado a Estado compiladas pelo Real Clear Politics, Obama possui atualmente 306 votos no Colégio Eleitoral --mais que os 270 mínimos-- e McCain, 157. Outros 75 votos pertencem aos Estados indecisos --Flórida, Nevada, Missouri, Virgínia Ocidental, Indiana, Ohio e Carolina do Norte.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Liderança de Obama sobre McCain chega a 12 pontos, aponta Zogby

da Reuters, em Washington
colaboração para a Folha Online

O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, continua crescendo nas pesquisas diárias Reuters/C-SPAN/Zogby e tem agora margem inédita de 12 pontos percentuais sobre o rival republicano, John McCain. A melhora, como nos últimos dias, foi resultado do maior apoio entre mulheres e independentes.

Segundo a pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, Obama lidera a corrida pela Casa Branca com 52% das intenções de voto contra 40% de McCain. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.
Jae C. Hong-21out.08/AP

Democrata Barack Obama está a frente da maioria das pesquisas de intenção de voto

O resultado apontado hoje marca o quarto dia consecutivo de ganhos do democrata, que triplicou a liderança sobre o rival na última semana de pesquisas diárias.

"A expansão de Obama está realmente surpreendente", disse o pesquisador John Zogby. "Seu bom desempenho parece estar entre todos os grupos demográficos".

O senador por Illinois, que desagradou muitas mulheres ao derrotar Hillary Clinton na disputa pelas primárias e depois por não escolhê-la para a chamada chapa dos sonhos, ganhou ainda mais apoio entre as eleitoras americanas. Agora, ele tem 18 pontos percentuais de margem sobre McCain, no grupo.

Entre os eleitores independentes, outro grupo crucial para as eleições deste ano e que têm sido disputados pelas duas campanhas, apóiam Obama por uma margem surpreendente de 30 pontos percentuais --59% contra 29%.

Zogby disse ainda que McCain, 72, parece ter perdido o bom momento que construiu após o seu desempenho do terceiro e último debate presidencial, em 15 de outubro. "McCain pode tentar reverter o cenário, mas ele precisa encontrar seu foco", afirmou o pesquisador, acrescentando que os temas de economia que dominam a campanha ainda parecem favorecer o democrata.

"Em algum ponto há assuntos que simplesmente dominam a campanha e McCain tem sido particularmente fraco na economia", disse Zogby.

Perdas

Republicano John McCain continua perdendo apoio entre seus tradicionais eleitores

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira mostra ainda que McCain continua perdendo apoio entre sua base eleitoral. O republicano tem 81% do apoio entre os republicanos, uma queda de nove pontos percentuais desde o fim da convenção republicana, no começo de setembro. Obama conta com 86% dos eleitores democratas.

Entre os homens, outro grupo que favorecia o republicano, Obama tem agora uma margem de seis pontos percentuais, 48% a 42%. Já os eleitores brancos dão ao senador por Arizona uma margem de apenas dois pontos percentuais.

A sondagem aponta ainda que o independente Ralph Nader e o libertário Bob Barr permanecem estáveis com 2% e 1% das intenções de voto respectivamente. Outros 3% permanecem indecisos.

A pesquisa foi realizada com 1.208 eleitores, entre 20 e 22 de outubro.


Sinto pena pelos EUA, nada mais. Anos de educação ignorante tornaram a população idiota o suficiente para não saber em quem votar e não ter condidato competente para votar.
Colocaram Bush no poder e incrivelmente, colocaram de novo. Agora temos Rambo (Maccain) e sua vice capitã américa (Pallin) contra Capitão Planeta (Obama) pena que na retórica. Duvido que mude algo, nem em 8 anos conseguiria. Não duvido que piore, retórica demais já provou muitas vezes a maior geradora de cagad... na história.
Pior de tudo, para nós o Rambo seria melhor. Pelo menos possui empatia para negociar com o Brasil. sem opinião
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Eduardo Velasco (164) 22/10/2008 18h42

A observação (na forma de correção) do Souza não era necessária. Se os que postam aqui (não ocorreu-lhe nem cláusula de exceção!) são fanáticos ou "fãs medíocres"; se o cidadão americano, todos, "são de direita" e, ops! "quase todos cristãos"; se Obama é "fantoche", além, claro, da preciosidade do "atolamento na multipolaridade" ( 'negócio' esquisito, né!); então, o "*não" do corretivo, logo em seguida postado, é balela sobre balela, coisa de riscar na água! Se vale tudo no raciocínio beócio aí do postado, a correção (*não...) é absolutamente desnecessária. Aliás, bastava seguir o faro canino do Taioba-Mor, mesmo não concordando com ele, porquanto bastaria alguém aqui na FOLHA com mero cheiro de Q.I. para compreender o que o apedeuta queria dizer. Teria corrigido a si próprio? sem opinião
avalie fechar
Djalma Augusto (3) 22/10/2008 17h58
Djalma Augusto (3) 22/10/2008 17h58

Os republicanos estão banalizando o socialismo e buscando ainda a cultura do medo, como alternativa para reverter o quadro político pró - Obama. A incopetência do Partido Republicano já se tornou um caso metafísico.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Obama amplia margem e tem 10 pontos sobre McCain, aponta Zogby

da Reuters, em Washington
colaboração para a Folha Online

O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, continua ampliando sua vantagem nas pesquisas e agora lidera com dez pontos percentuais sobre o rival republicano, John McCain, aponta pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby, divulgada nesta quarta-feira.

Obama tem 52% das intenções de voto contra 42% de McCain entre os eleitores prováveis, uma marca inédita do democrata nas pesquisas do instituto e um aumento de dois pontos percentuais em comparação com sondagem divulgada na terça-feira.

O instituto marca ainda o terceiro dia consecutivo de melhora de Obama nas pesquisas na reta final da campanha presidencial e a menos de duas semanas da votação de 4 de novembro. Na segunda-feira, o senador por Illinois tinha seis pontos sobre McCain, com 50% contra 44% e manteve margens entre dois e seis pontos percentuais nas últimas semanas.
AP
Obama e McCain aumentam ataques, na reta final das eleições
Democrata Barack Obama (esq.) amplia vantagem sobre o rival republicano John McCain na reta final da campanha presidencial

"Obama continua crescendo, ele expandiu sua liderança entre quase todos os grupos de votação", disse o pesquisador John Zogby. "McCain parece estar fora de jogo neste momento".

O crescimento de Obama na pesquisa, aponta ainda o instituto, envolve dois grupos considerados cruciais para as eleições. O democrata conseguiu significativos 27 pontos percentuais de margem entre os independentes, um aumento de 12 pontos em relação à sondagem anterior. Já entre as eleitoras, Obama ganhou três pontos e agora tem margem de 16 pontos sobre o senador por Arizona.

O senador democrata lidera também entre todas as faixas etárias --inclusive os eleitores mais velhos, que favoreceram McCain durante grande parte da corrida-- e em todas as classes econômicas, menos os mais ricos.

O democrata --considerado o senador americano com registro mais liberal-- ganhou também o apoio de 21% dos eleitores que se consideram conservadores, seu melhor desempenho no grupo.

McCain lidera por uma margem de apenas dois pontos percentuais entre os homens e viu sua liderança entre os eleitores brancos --outro grupo no qual seu desempenho sempre foi forte-- cair de nove para seis pontos percentuais, 50% a 44%.

A pesquisa, realizada de 19 a 21 de outubro, mostra ainda que o independente Ralph Nader, Cynthia McKinney, do Partido Verde, e o libertário Bob Barr têm 1% cada. Outros 3% continuam indecisos.

A pesquisa foi realizada com 1.208 eleitores e tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.

Vantagem

Pesquisa Pew Research divulgada na noite de terça-feira dá ao candidato democrata uma margem ainda maior, 14 pontos à frente de McCain.

Na pesquisa do instituto, Obama tem 52% de apoio popular, contra 38% de McCain, uma sólida vantagem que reflete uma maior confiança nele, já que mais eleitores o vêem como melhor "preparado" que há um mês.

Uma justificativa para a liderança do democrata na pesquisa, aponta o Pew, é que Obama é percebido como o candidato mais capaz --por uma margem de 53% contra 32%-- de lidar com a grave crise financeira nos Estados Unidos.

O centro de pesquisas indica ainda que diminuiu o número de eleitores que vêem McCain como um político capaz de motivar --um questão fundamental em tempos de crise de confiança e de temor pelas conseqüências da crise. O republicano obteve 43% em uma enquete em setembro e conta com 37% agora. Já 71% dizem que Obama gera expectativas positivas.

A pesquisa foi feita por telefone entre 2.599 eleitores, entre 16 e 19 de outubro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Hillary Clinton faz campanha ao lado de Obama na Flórida




colaboração para a Folha Online

A senadora democrata Hillary Clinton fez campanha na segunda-feira à noite pelo seu ex-rival nas primárias, o candidato à Presidência Barack Obama, pedindo a seus seguidores que "trabalhem duro" por ele como fizeram por ela.

"Peço a vocês que trabalhem tão duro por Barack como trabalharam por mim", disse a ex-primeira-dama em Orlando, na Flórida, em um dos pouquíssimos eventos que fez ao lado de Obama desde junho, quando saiu oficialmente da disputa pela nomeação.

A senadora e o candidato democrata se abraçaram diante da multidão que assistia o comício. "Se percorreram as ruas por mim, agora percorram por Barack", disse Hillary na Flórida, um Estado que pode ser fundamental na vitória democrata contra o republicano John McCain. "Digam a seus vizinhos que Hillary pediu que votem em Barack Obama", completou diante de cerca de 50 mil pessoas.
John Raoux/AP
Sen. Hillary Clinton, D-N.Y., left, delivers a speech supporting Democratic presidential candidate Sen. Barack Obama, D-Ill., at a rally in Orlando, Fla., Monday, Oct. 20, 2008.(AP Photo/John Raoux)
Senadora Hillary Clinton discursa em evento de campanha ao lado do senador Barack Obama

Obama e Hillary aproveitaram o enorme público presente --número que tem sido cada vez mais comum nos comícios democratas-- para criticar a chapa republicana. Os dois disseram que o tema de McCain e de sua companheira de chapa, Sarah Palin, deveria ser "empregos, bebês, empregos".

Hillary, que parece ter assumido o papel de mostrar aos eleitores que as duras primárias ficaram para trás, ressaltou que os republicanos não conhecem as verdadeiras preocupações dos americanos.

Obama dedica dois dias inteiros de campanha na Flórida, Estado que coloca em jogo 27 votos eleitorais (10% dos necessários para ganhar a Casa Branca) e que ainda está empatada.
Alguns analistas creditam o empate no Estado à grande vantagem financeira do democrata, que pode investir somas milionárias em propagandas não só na Flórida, mas em vários Estados tipicamente republicanos.

Além do comício conjunto, a senadora Clinton fará dois eventos separados em campanha por Obama. A mulher do democrata, Michelle, também fará eventos no Estado, assim como o governador do Novo México, Bill Richardson, que tem a missão de conquistar os hispânicos.

Vantagem

Enquanto Obama conta com os principais nomes do Partido Democrata em sua campanha pela Presidência, as pesquisas refletem seu desempenho nas propostas à crise. A apenas duas semanas da eleição presidencial americana, ele tem liderança consolidada nas pesquisas de intenção de voto.

As pesquisas, contudo, mostram resultados diferentes na comparação com sondagens anteriores. Na CNN, Obama perdeu três pontos percentuais e na Zogby, o senador por Illinois ampliou dois pontos.

A pesquisa da rede de televisão CNN, realizada entre 17 e 19 de outubro, aponta Obama com 51% das intenções de voto contra 46% do rival republicano. Segundo a rede, a vantagem democrata caiu três pontos percentuais em relação à sondagem anterior, realizada entre 3 e 5 de outubro. Na época, Obama contava com oito pontos percentuais sobre o republicano McCain.

A pesquisa CNN consultou 1.058 adultos e tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O desempenho do presidenciável democrata é melhor na pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada nesta terça-feira. Segundo o instituto, que realiza sondagens diárias, Obama abriu oito pontos percentuais sobre McCain, um aumento de dois pontos percentuais em relação ao resultado de segunda-feira.

A nova sondagem, realizada entre 18 e 20 de outubro, dá a Obama 50% das intenções de voto contra 42% de McCain, entre os eleitores prováveis. A pesquisa mostra ainda que o independente Ralph Nader tem 2% e Cynthia McKinney, do Partido Verde, e o libertário Bob Barr têm 1% cada.

A pesquisa consultou 1.214 eleitores e tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

PESQUISA-Obama abre 6 pontos de vantagem sobre McCain

Por John Whitesides

WASHINGTON (Reuters) - O democrata Barack Obama ampliou para 6 pontos sua vantagem sobre o republicano John McCain na disputa presidencial norte-americana, segundo pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada na segunda-feira.

Obama tem 50 por cento da preferência dos prováveis eleitores, contra 44 por cento de McCain. A vantagem subiu se comparado com os 3 pontos percentuais de frente registrados por Obama no domingo. A pesquisa, feita junto a 1.211 pessoas, tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais.

A expansão da vantagem de Obama quebra uma sequência de três dias seguidos em que McCain ganhou terreno sobre o democrata após o último debate entre ambos antes da eleição presidencial de 4 de novembro. Foi a primeira vez desde o início das pesquisas diárias, há 14 dias, que Obama atingiu a marca de 50 por cento da preferência do eleitorado.

"Obama realmente consolidou sua base, e agora tem grandes vantagens entre os jovens, os hispânicos e negros", disse o especialista em pesquisas John Zogby.

"Entrar na casa dos 50 por cento o coloca em posição de vencer."

Obama também aumentou sua vantagem entre os independentes de 8 para 11 pontos e entre as mulheres de 6 para 8 pontos.

"McCain parece ter escorregado um pouco, mas ainda é uma disputa bastante apertada", disse Zogby.

A pesquisa, realizada entre sexta-feira e domingo, mostrou ainda o independente Ralph Nader e a candidata do Partido Verde, Cynthia McKinney, com 1 por cento das intenções de voto cada.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

McCain ataca, Obama cresce (Argemiro Ferreira - Tribuna da Imprensa)

Apenas no início do terceiro debate, quarta-feira, o republicano John McCain pareceu mais confiante. Naufragou ao retomar os ataques pessoais (caso Bill Ayers, gastos, impostos, denúncias de fraude, etc.). Reincidiu no que antes o fizera despencar nas pesquisas. Na defensiva, Barack Obama esteve tranqüilo até demais - e eficaz. Daí os dados da pesquisa-relâmpago da CNN: 58% viram vitória de Obama, só 31% apontaram McCain.

A diferença de 27 pontos percentuais é expressiva. Um "focus group" em Ohio apontou resultado parecido. E a pesquisa-relâmpago constatou ainda: 1. Os que têm opinião favorável sobre Obama passaram de 63% para 66%; 2. Sobre McCain, houve queda, de 53% para 49%. Obama tinha apenas de não cometer erro grave - e ganhou. McCain, por sua vez, tinha de ganhar, de preferência por nocaute - e perdeu.

É preciso acrescentar ainda que a economia, predominante no debate, contribuiu muito para a vantagem de Obama. Foi o que disseram 59% dos ouvidos pela CNN, que o acharam melhor nas questões econômicas. Só 24% acharam McCain melhor. Para 66%, Obama foi mais claro, articulado e específico. E economia, como todo mundo sabe, não é o forte de McCain - ele mesmo chegou a reconhecê-lo no passado recente.
A vantagem confortável

Não pode ser subestimado o item assistência à saúde, hoje preocupação grave e crescente nos EUA. Em relação a isso, 62% disseram que Obama foi melhor, só 31% apontaram o republicano. E vocês se lembram daquela imagem que a campanha tentava vender de um McCain como grande líder com larga experiência? Pois é, por 23 pontos percentuais de vantagem, Obama foi visto no debate como líder mais forte do que ele.

Então, para os que viram o debate, McCain não ganhou em nada? Bem, segundo a pesquisa da CNN ganhou sim, pelo menos em duas categorias: 1. Para 80% das pessoas, foi o que passou mais tempo dedicado a fazer ataques ao adversário (apenas 7% responderam Obama); 2. Para a maioria, 54%, McCain foi também o que mais se comportou como um político típico (só 35% disseram Obama).

A pesquisa da CNN com a Opinion Research revelou ainda mais números sobre os eleitores independentes, que não se consideram democratas e nem republicanos (eles abominaram os ataques de McCain), as mulheres e os homens (elas são esmagadoras na preferência por Obama, 62% contra 28%; eles nem tanto, mas também grande maioria, 54% contra 35%).

Não há mais debates e faltam apenas 18 dias. O que resta a McCain? É preciso levar em conta que a eleição não é decidida em votos populares. Obama ainda tem a maioria dos votos eleitorais, mas em estados críticos a mudança de 1% ou 2% do eleitorado pode inverter a tendência. E há o efeito Bradley, esperança da rede Fox News, analisado antes nesta coluna. Se eleitores mentem à pesquisa, para ocultar o racismo, o resultado se inverte na hora de votar (caso do prefeito Tom Bradley, de Los Angeles, em 1982).
Ei, Leitão, eu vi outro debate

Às vezes fico preocupado, suspeitando ter visto um debate diferente daqueles que outros brasileiros viram - como agora a colunista Miriam Leitão, de "O Globo". No "Bom dia, Brasil" da Rede Globo, na manhã seguinte, ela disse a certa altura, depois de falar da promessa de McCain de cortar os subsídios do etanol americano: "McCain não fez promessas impossíveis, mas Obama fez. Ele prometeu que vai equilibrar o orçamento em quatro anos".

Ei, Leitão, o debate que eu vi foi diferente. No meu, ao contrário, McCain fez a promessa absurda. Talvez a colunista de "O Globo" pudesse nos informar em que país foi o debate dela. O que eu vi, pela TV, foi em Hempstead, Nova York, EUA. Nele, Obama, realista, negou-se a fazer a promessa - e ao ser perguntado se era possível reduzir em quatro anos a dependência do petróleo do Oriente Médio, foi realista.
Disse que seriam necessários uns 10 anos para reduzi-la.

Já McCain, que para Leitão "não faz promessas impossíveis", jurou, sim, que vai equilibrar o orçamento em quatro anos. Por coincidência, o debate que vi foi o mesmo que a CNN transmitiu e o "New York Times" cobriu. Não conferi outros jornais para saber se algum teve a curiosidade de ver o debate da Leitão - o que, aliás, significaria atribuir a Obama e McCain o dom da ubiqüidade.
"Não sou o presidente Bush"

No debate que vi, o "Times" cobriu e a CNN mostrou, Obama foi muito preciso na questão orçamentária, enquanto McCain insistia em falar no gasto para compra de projetor para um planetário em Chicago. Nos três debates McCain elegeu ridiculamente esse planetário e demais "earmarks" (verbas específicas que parlamentares acrescentam) como núcleo central e receita mágica para o corte que acabaria com o déficit federal.

O problema, disse Obama, é que "earmarks" só representam a migalha de 0,5% do orçamento federal. "Quando Bush chegou ao poder, recebeu um orçamento com superávit e a dívida nacional era pouco mais de US$ 1 trilhão", disse, lembrando que McCain aprovava os orçamentos. "Nos últimos oito anos, ela dobrou. E agora encaramos um déficit de meio trilhão de dólares. Repetir as mesmas políticas desses oito anos não vai diminuir o déficit."

O moderador Bob Schiffer repetiu a McCain a pergunta sobre o equilíbrio orçamentário. Com um incrédulo "Em quatro anos?". O republicano foi enfático: "Claro. Farei isso sim." Pouco depois, disse ainda algo que até então nunca tinha ousado: "Senador Obama, eu não sou o presidente Bush. Se você queria concorrer com ele, devia tê-lo feito há quatro anos. Darei novo rumo à economia". Foi um bom "soundbite", mas chegou muito atrasado.
Leia o blog do colunista

sábado, 11 de outubro de 2008

Obama supera McCain nas intenções de voto

Carolina Acosta

O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, abriu vantagem contra o candidato republicano, John McCain, em uma pesquisa de opinião pública conduzida pela revista Newsweek, divulgada neste sábado. Faltando apenas três semanas para as eleições, em 4 de novembro, Obama lidera a disputa com 52% das intenções de voto contra 41% de McCain. Pesquisa realizada há um mês mostrou ambos os candidatos empatados, com 46% das intenções de voto.

Até 86% dos entrevistados disseram estar insatisfeitos com o caminho que as coisas estão tomando nos EUA, enquanto 10% disseram estar satisfeitos. Obama ampliou sua base de apoio com o agravamento da crise econômica norte-americana.

Segundo a pesquisa, Obama lidera entre os homens, com 54% das intenções de voto, contra 40% de McCain; e também entre as mulheres - 50% e 41%, respectivamente. Mesmo aqueles com idade acima de 65 anos, que tradicionalmente votam nos republicanos, desta vez preferem Obama (49%) a McCain (43%). O número de norte-americanos que aprovam o trabalho do atual presidente, George W. Bush, despencou para apenas 25%, um recorde de baixa para um presidente da Era Moderna, mostrou a pesquisa da revista Newsweek.

A pesquisa é divulgada um dia após o Conselho Legislativo do Alasca dizer que a vice de McCain, Sarah Palin, foi considerada culpada em uma acusação de abuso de poder durante seu mandato como governadora do estado. Palin foi acusada de demitir o servidor Walter Monegan porque ele se recusou a dispensar o policial Mike Wooton, que se divorciou da irmã de Sarah. O divórcio envolveu uma disputa judicial sobre a custódia de um filho do casal.

As informações são da Agência Dow Jones.

Palin abusou de poder ao demitir comissário, conclui investigação

Washington, 10 out (EFE).- O Conselho Legislativo do Alasca, que investiga a candidata à Vice-Presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, determinou que a também governadora do estado abusou de seu poder ao demitir um comissário de segurança pública.

A investigação foi aberta para esclarecer se o comissário Walter Monegan foi despedido por ter resistido às pressões para dispensar o agente Mike Wooten, depois que este se divorciou da irmã de Palin na Justiça.

Em um relatório de 263 páginas, apresentado após uma reunião a portas fechadas de sete horas, o encarregado da investigação, Steve Branchflower, afirma que Palin violou as normas estaduais éticas estabelecidas para cargos públicos.

O documento conclui ainda que a disputa que a família de Palin travou com Wooten nos tribunais não foi a única razão da demissão de Monegan, mas um "fator que contribuiu" para isso.

Monegan afirma que foi demitido porque resistiu às pressões para dispensar Wooten. Palin, por sua vez, sempre negou as acusações.

Tanto a governadora como a campanha do candidato à Casa Branca Jonh McCain - companheiro de chapa de Palin - insistem que a demissão foi motivada por questões orçamentárias, e criticaram a politização do assunto.

Branchflower também afirmou hoje, após apresentar o relatório, que a equipe de Palin não repassou e-mails solicitados como parte da investigação.

O Conselho Legislativo do Alasca, integrado por 14 membros, em sua maioria republicanos, votou a favor da divulgação do documento.

No entanto, nem todos os componentes do grupo votaram totalmente certos da publicação da investigação, como indicou o republicano Gary Stevens.

"Voto a favor, mas não é um voto totalmente de acordo", afirmou.

O também republicano Bill Stoltze ressaltou que "não há um consenso sobre a conclusão".
UOL

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Obama lidera com apoio de independentes e mulheres, indica Zogby



colaboração para a Folha Online
da Reuters, em Washington

O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, conquistou liderança de quatro pontos sobre o rival republicano, John McCain. Esta margem vem, principalmente, do aumento de seu apoio entre mulheres e independentes, indica pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada nesta quinta-feira.

A menos de quatro semanas da votação de 4 de novembro, Obama lidera a corrida pela Presidência americana com 48% das intenções de voto entre os eleitores prováveis contra 44% de McCain, um aumento de dois pontos percentuais desde a pesquisa anterior do instituto, divulgada na quarta-feira.
Charles Dharapak/AP
Barack Obama e John McCain participam do segundo de três debates presidenciais realizados até o dia das eleições
Candidato democrata Barack Obama (à esq.) continua na liderança da disputa pela Casa Branca contra o rival republicano John McCain

Obama expandiu sua vantagem entre independentes de nove para 13 pontos percentuais e teve um crescimento menor, mas também significativo, entre as mulheres --de sete a nove pontos percentuais.

Segundo o instituto Zogby, que liderou a pesquisa, o senador por Illinois cresceu também entre os eleitores católicos e vence ou empata com McCain em todas as faixas etárias de eleitores, exceto aqueles que, como o republicano, tem mais de 70 anos.

"Obama parece estar indo bem entre os grupos que ele realmente precisa, as mulheres e os independentes", disse pesquisador John Zogby. "McCain precisa ir muito melhor entre eles", completou.

Para conquistar as mulheres --que apoiavam em grande número a ex-pré-candidata democrata Hillary Clinton--, McCain escolheu para sua chapa a governadora do Alasca, Sarah Palin.

Palin se apresentou como herdeira de Hillary, alguém que quebraria o teto de vidro no qual a senadora fez 18 milhões de rachaduras, uma referência aos seus votos nas primárias democrata. Contudo, as pesquisas mostram que, considerando as mulheres em geral, o fenômeno Palin não trouxe grandes benefícios aos republicanos.

A pesquisa Zogby aponta ainda um outro cenário preocupante para McCain, ex-piloto da Marinha e prisioneiro da Guerra do Vietnã (1959 a 1975) por quase seis anos. O republicano está apenas empatado com Obama entre as famílias com ao menos um membro nas Forças Armadas americanas.

Crise

A pesquisa foi realizada entre 6 e 8 de outubro e cerca de um terço dos entrevistados foi consultado após o segundo debate presidencial, ocorrido na noite de terça-feira (7), na Universidade Belmont.

O confronto, que foi baseado em perguntas de eleitores indecisos e internautas, foi dominado pela crise financeira e a situação econômica dos Estados Unidos --tema que está no topo das preocupações dos eleitores e que terá grande influência nas urnas.

McCain esperava que o debate --em seu formato preferido de contato direto com o público-- o ajudasse a redesenhar os rumos da disputa e retomar a liderança nas pesquisas. Contudo, o zogby afirmou que, entre o grupo entrevistado após o debate, Obama lidera por margem ainda maior, de seis pontos percentuais.

"McCain não se ajudou no debate, isso está muito claro", disse Zogby.

Desde o estouro da crise financeira com o pedido de concordata do tradicional banco Lemahn Brothers e a tomada de controle das empresas de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac, Obama solidificou sua liderança na maioria das pesquisas nacionais. As sondagens mostram que o democrata é favorecido como o candidato mais capaz de lidar com a atual situação do mercado financeiro americano.

Nesta quarta-feira, pesquisa diária Gallup apontou que Obama expandiu sua liderança na disputa e conseguiu margem recorde de 11 pontos percentuais sobre o rival republicano, com 52% das intenções de voto contra apenas 41% de McCain. O resultado, apontou o instituto, coincide com a pior avaliação da situação econômica dos EUA no ano, 59% dos americanos entrevistados descrevem as atuais condições econômicas como ruins.

Outros dois candidatos presidenciais, o independente Ralph Nader e o libertário Bob Barr, tiveram 1% de intenção de voto cada. Outros 4% disseram estar indecisos.

A pesquisa foi realizada com 1.203 eleitores prováveis. A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais para mais ou para menos.